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quarta-feira, 29 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

FIDELIDADE DO PAI


Leitura:Salmos 107:1-16

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos...
Grande é a tua fidelidade. -- Lamentações 3:22-23

Hudson Taylor, o humilde servo de Deus na China, demonstrou confiança extraordinária na fidelidade de Deus. Em seu diário ele escreveu: "Nosso Pai Celestial é alguém muito experiente. Ele sabe muito bem que Seus filhos acordam com muita fome todas as manhãs.... Ele sustentou três milhões de israelitas no deserto por 40 anos. Nós não esperamos que Ele envie três milhões de missionários para a China; mas se os enviasse, teria todos os meios para sustentá-los. Confie nisso, o trabalho de Deus, feito à Sua maneira nunca deixará de ser suprido por Ele."Podemos estar fracos e desanimados, mas o nosso Pai Celestial é todo-poderoso. Nossos sentimentos podem ser abalados, mas Ele é imutável. Até mesmo a própria criação é um registo da Sua fidelidade. E por isso podemos cantar essas palavras de um hino escrito por Thomas Chisholm:
Flores e frutos, montanhas e mares
Sol, lua, estrelas no céu a brilhar
Tudo criaste, na terra e nos ares
Todo o universo vem, pois, te louvar.Que encorajador é viver para Ele! Nossa força para o presente e esperança para o futuro não se fundamentam na estabilidade da nossa própria perseverança, mas na fidelidade de Deus. Não importa qual a nossa necessidade, podemos contar com
a fidelidade de Deus.
Shalom.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Confissao de Confiança

Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro?

Que beleza o salmo que fala ao nosso coração. Pequeno texto, muitas promessas. Certamente um incentivo a olharmos para Jesus e termos comunhao com ele e consequentemente descansar.

Exercitar a fé na Palavra é um meio que Deus nos providenciou para estarmos seguros.

Shalom.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Para Meditar

Uma importante lição para nós que vivemos pelos cantos reclamando do trabalho que fazemos para o Senhor. Nos lembremos sempre: Jesus já fez o mais difícil do trabalho!!

exemplo de vida para nós

http://www.youtube.com/watch?v=4Ay5uBaoE5Y

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Absurdo da Ressurreição


Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. 1 Coríntios 15:21.


Paulo afirma que a fé cristã se fundamenta numa espécie de loucura. Há uma aberração no entendimento do poder de Deus, que fere frontalmente os princípios da coerência lógica. Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. 1 Coríntios 1:18.Ele afirma que a cruz, um sinal evidente da fraqueza humana e um instrumento de morte, é a demonstração do poder de Deus. É paradoxal esta afirmação, mas ela contém o extrato da verdade evangélica. No reino de Deus a fraqueza é a expressão do poder.


A Palavra afirma que Deus é amor, e a maior manifestação do seu amor é a cruz. Ela sintetiza de modo claro a disposição divina para justificar o objeto do seu amor. Deus não mede esforços para alcançar aqueles que ele ama. Por isso, Cristo se esvazia até o limite da cruz para conseguir provar, na sua extrema fraqueza, a dimensão infinita do amor divino. A cruz é o palco onde o poder do amor se expressa de modo mais intenso. A loucura do evangelho é diagnosticada pela fraqueza de Deus. Um Deus fraco com uma cruz nas costas sintetiza a maior revelação de poder que o ser humano pode conhecer. O poder da humildade é mais forte do que o poder do orgulho. O poder do amor é infinitamente mais potente do que o poder do ódio.



A onipotência divina agora se manifesta na aceitação da cruz. O Deus todo poderoso se deixa morrer sob a crueldade da crucificação. Cristo que tem todo poder para se defender dessa atrocidade, se submete humildemente ao sofrimento, a fim de demonstrar a abrangência do seu amor incondicional. A fraqueza de Cristo crucificado, na verdade, é a maior comprovação do poder absoluto do amor de Deus. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8.Paulo diz que um Deus louco e fraco é mais ajuizado e mais poderoso que tudo aquilo que conhecemos no mundo. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. 1 Coríntios 1:25. A cruz é a bitola da fraqueza e a perfeita sintonia com a insanidade, do ponto de vista humano, e, ao mesmo tempo, é a lucidez do amor e a expressão da absoluta capacidade de Deus.



A cruz é a porta que se abre para trazer a morte ao Deus onipotente. O Deus criador da vida detido pela morte é, no mínimo, um contra-senso. Mas era necessário que Deus se encontrasse com o homem no mesmo patamar.Se o pecado introduziu a morte na história humana e se Deus quer salvar o homem da condenação do pecado e do seu poder, ele precisava entrar na raça do homem e chegar até ao degrau da morte. Se Cristo não tivesse morrido, ele não teria se identificado realmente com a espécie humana. A sua morte é um sinal da assimilação do pecado. Cristo Jesus é a encarnação de Deus na geração de Adão, e a sua morte na cruz é a prova mais poderosa do amor divino e o destaque da sua loucura e fraqueza. Porém, a fraqueza de Deus é a plataforma de lançamento do seu poder soberano. Além de sua morte demonstrar a expressão visível do seu amor incondicional, ela é o único meio para comprovar a realidade da ressurreição. Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos, com ele, para vós outros pelo poder de Deus. 2 Coríntios 13:4.


A ressurreição de Cristo é a pedra fundamental da salvação. Não há poder maior do que a restituição da vida que não está mais sujeita à morte. Jesus Cristo é o primogênito dentre os mortos. Ele é o primeiro que ressuscitou para nunca mais morrer. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia. Colossenses 1:18. A Bíblia mostra algumas ressuscitações, mas Jesus foi quem iniciou a ressurreição. Ele é o primeiro que ressuscitou da morte, vencendo o pecado e a sepultura. E aqui estamos diante de um grande absurdo lógico, pois a mente natural não é capaz de compreender o poder desta conquista. A ressurreição é inconcebível para a mente racional, pois a morte é um assunto sem alternativa para a ciência. A morte é o fenecimento da vida, a extinção da menor expectativa. Ela é a pá de cal em qualquer biografia, e um beco sem saída na história humana. Como se pode falar de ressurreição diante de uma realidade que extermina com toda esperança existencial?


O homem natural não tem condições lógicas de admitir a ressurreição de Cristo ante a impossibilidade humana de reverter o lance cruel da morte. Se os recursos da ciência não são capazes de reviver um cadáver, então a ressurreição é uma aberração da fé. De fato, a ressurreição é um assunto que não consta na pauta da mera racionalidade. Ainda que ela não seja irracional, seu entendimento vai além do intelecto. A fé cristã não é antilógica, ainda que seja enigmática em muitos aspectos. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14.


A ressurreição é uma categoria espiritual que foge ao controle da mente. A fé cristã não explica a ressurreição, porém a ressurreição de Cristo explica a existência da fé cristã. O cristianismo começa onde termina a competência humana de elucidar os fatos. Ele inicia na boca de uma sepultura vazia sob a alegação do entendimento. Alguém disse que o símbolo do cristianismo é uma cruz desocupada e a prova da fé é um túmulo vazio. João chegou no sepulcro e o viu escancarado. A grande pedra que vedava a entrada da sepultura havia sido removida e o corpo não se encontrava no local. Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. João 20:8. A tumba abandonada é a estréia da fé abonada pela ausência de defunto.


As medidas de governo foram inúteis para deter o milagre da ressurreição. A escolta policial não pode impedir a surpreendente manifestação do poder divino, nem a propina conseguiu bagunçar a convicção das testemunhas. A ressurreição de Jesus Cristo rompeu todos os obstáculos e estabeleceu a base da fé imperecível. O cardeal americano Fulton Sheen disse que Satanás pode aparecer com vários disfarces como Cristo, e, no fim do mundo, apresentar-se-á como benfeitor e filantropo; mas Satanás jamais poderá aparecer com cicatrizes nas mãos. A ressurreição de Cristo é a verdade basilar do cristianismo. Cristo verdadeiramente ressuscitou pelo poder de Deus, trazendo os estigmas da cruz. Não se trata de nenhum duende ou fantasma, e nem de uma mera força de energia, ou mesmo de um corpo revivido, como o de Lázaro, que voltou a morrer.


A presença de Jesus ressuscitado não é um delírio dos apóstolos. Pois, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; 1 Coríntios 15:14. A cruz e a ressurreição estão inseparavelmente vinculadas. A cruz é tão essencial à ressurreição quanto esta àquela. Mas, sem a ressurreição, esta seria simplesmente a cruz do martírio. O sinal da vitória está na luz da ressurreição, diz G Aulén. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 1 Coríntios 15:17.


Cristo Jesus foi crucificado em fraqueza, mas Jesus Cristo ressuscitou em poder. A alavanca poderosa que movimenta a experiência da salvação é o poder da ressurreição. A morte de Cristo na cruz em fraqueza foi responsável pela justificação dos nossos pecados. O poder da sua fraqueza garante a expiação do transgressor, pois a sua humilhação favorece a anistia da culpa. Contudo, é o poder da sua ressurreição que abona a salvação do pecador. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Romanos 10:9. A base do perdão está na morte, mas a base da salvação está na vida. Nós não somos salvos pela morte de Cristo Jesus, ainda que essa morte seja fundamental para a nossa salvação, pois não há ressurreição sem morte. A verdadeira salvação é uma permuta de vida. Perdemos a vida de Adão na cruz com Cristo e ganhamos a nova vida na ressurreição de Cristo. E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; Efésios 2:5-6.


Ainda que a ressurreição seja um absurdo aos olhos do entendimento humano, ela é a grande manifestação do poder de Deus para a salvação de qualquer pecador. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Filipenses 3:8-11

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O evangelho não começa com o cadáver do seu Deus, nem termina com os restos mortais dos seus fieis. Há vida em abundância conquistando o domínio do pecado e da morte. A ressurreição de Jesus Cristo é tão poderosa que todo aquele que nele crê não pode ficar refém da morte. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto? João 11:25-26.


Ministério Palavra da Cruz

Para Pensar a Cruz

Saiu no Bom dia Brasil, desta sexta feira. Leia e saiba o que a maioria dos brasileiros pensam sobre a Cruz.
A cidade que tem uma igreja para cada dia do ano também se orgulha de exibir outro grande símbolo da fé cristã. Olhando do alto, é fácil perceber o quanto ele se multiplica: nas torres, nos altares, nas ruas.

No peito, vai como identidade religiosa e amuleto de proteção. “Não tiro ele do corpo de jeito nenhum, nem para tomar banho. Por isso, ele é de corda. Eu me sinto mais segura, com certeza”, afirmou a aposentada Hilda Godoy.
Nem os mais famosos santos católicos recebem tanta devoção. Não há cristão que se mostre indiferente diante da cruz. “A gente lembra de presença de Deus”, explicou a pedagoga Carlos Duarte. “Quando eu vejo um cruz, dá um sentimento de tristeza, mas ao mesmo tempo um sentimento de fé”, disse a farmacêutica Cláudia Leite. “Para mim, a cruz representa a imagem do sofrimento e da dor”, declarou o Tenente Coronel Carlos Menezes, da Polícia Militar. A dor de quem suportou os espinhos,a s humilhações, o castigo dos bárbaros – a dor de quem doou a própria vida por amor. A cruz já existia antes da Era Cristã, era um dos instrumentos de tortura do sacrifício, usado na Roma Antiga para punir pessoas condenadas à morte.
O martírio de Jesus teria sido apenas mais um sem grandes repercussões, senão fosse Ele o filho de Deus que ressuscitou. Mas ao contrário do que muitos cristãos pensam: a cruz é símbolo de libertação, diz a teóloga Clarita Ribeiro. Ela também alerta que nos dias atuais a mensagem do sofrimento de Jesus é mais otimista. “Na cruz, o crucificado Jesus é o filho de Deus que está ali. Então, é o outro lado da moeda do amor. Deus é amor, a gente costuma dizer. Se Deus é amor, é aquele que se dá sem cessar. É um pai que entrega seu filho até às últimas consequências. E a última consequência foi a morte na cruz”, explicou.
Para a aposentada Joselita Oliveira, católica fervorosa, cruz é sinônimo de orações, promessas e conforto espiritual. “Quando eu rezo diante da cruz, eu sinto a presença de Jesus dentro de mim, quando eu tenho certeza de que ele está presente conosco. Isso é motivo de muita alegria”, contou a senhora. Os devotos da cruz ensinam: Sexta-Feira Santa é dia muita reflexão, mas não para se louvar a tristeza nem a derrota.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Pastor normal

Qualquer pastor/a é suscetível de entrar em crise no nosso tempo. A TV nos deixa espantados com todos aqueles milagres que passam ali e sabemos que o nosso povo está em massa assistindo a esses lideres virtuais. Um dia alguém me ligou esbaforida me avisando que tal pastor pediu para os membros avisarem seus líderes para ligar a tv para um recado importante. Virou meu líder por tabela!Vivemos num mundo em que a religião virou entretenimento com algumas pausas para comerciais morais. Sem falar naqueles milhões gastos para se manter em evidência.

A TV é uma fábrica de ilusões, e não é diferente quanto aos programas cristãos. Ninguém escapa, pois até a religião oficial do Brasil está imitando os grupos mais animadinhos para se manter em evidência e segurar a platéia! A crise é também da fé globalizada. Não digo que seja mentira muitas coisas que ali é mostrado, pois acredito no poder de Deus. A questão é a comparação feita a nós. Um Pastor ou Pastora bem resolvido sabe separar bem as coisas para não viver uma crise.

Aqueles homens da TV e mesmo aqueles que passam pelas nossas igrejas de vez em quando, são como caubóis: passam, dão seus tiros de exibição e vão embora. Não é para eles que os membros ligam as 3 da madrugada em crise conjugal. Não são eles que resolvem as picuinhas do dia a dia. Comer sal, como dizem os antigos, com a turma envolve vocação. Conheço pessoas muito famosas no meio cristão em cujas igrejas de origem são inexpressivas. Por quê tal carisma só funciona fora dali? Muitos deles já risquei da minha lista de networking. Faço eu mesmo o trabalho ou convido meus companheiros identificados não só pelo mesmo ideal teológico mas também devidamente em ordem na instituição.

Admiro mesmo esses homens e mulheres normais, aqueles cujo milagre é ficar anos a fio numa mesma congregação, edificando o povo com sua palavra e caráter. Eugene Peterson, um conselheiro à distância, escritor e pastor por 30 anos numa mesma congregação muito nos anima quando diz: propagandistas estão por aí mentindo para nós a respeito de como as congregações são e devem ser. Eles estão mentindo por dinheiro. Querem nos deixar descontentes com o que estamos fazendo a fim de que compremos deles uma solução que, prometem, irá restaurar a energia de nossas congregações... Todas as vezes que um pastor/a abandona uma congregação devido ao tédio, à raiva ou à inquietação, a vocação pastoral de todos nós é enfraquecida. Cuidado com os espetáculos, pois, como nos programas de tv, pode ser em grande parte ilusão. Se você pautar seu ministério pelo teatro que estão fazendo ou que muitos fazem, seu ministério realmente será um fracasso.

Como Peterson nos disse, tais mensagem que chegam até nós e aos nossos irmãos da igreja e dão a entender que não somos mesmo pessoas de sucesso. Creio então que devemos medir nossa vocação pela seriedade e paz com Deus, sem nos dirigirmos às comparações. Entender que cada um tem um ministério especifico e que a diversidade faz parte do Corpo. Ser um Pastor ou Pastora normal é ter bem claro o chamado, ter um bom plano de ação pessoal e jamais se enredar pelas comparações nem se deixar abater por elas. Então declaro minha solidariedade e apreço a todos os meus irmãos e irmãs, normais, companheiros de vocação. Nosso trabalho já foi aceito pelo Pai, que a tudo vê e conhece. Não julguemos nem nos dediquemos a discussões que não colaboram para o crescimento do Reino; mas também não nos sintamos inferiores por nada.

Shalom.