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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quero um natal com Jesus


Quero um Natal com Jesus. Sem preocupações com o que não posso resolver, sem sofrer com a falta de conselheiros idôneos que me cerquem, sem me sentir impotente diante de situações que se mostram maiores do que eu. Quero um Natal longe de conflitos que não cessam e distante de injustiças de qualquer natureza.

Escolho um Natal com Jesus. O filho de Deus que nasceu para nós e que governa sobre todas as coisas. O que nos dá conselhos maravilhosos, o Deus que tem todo poder e que é eterno. Nele há paz sem fim, justiça e retidão (Is 9.6).

Quero um Natal longe de embates, inimizades e mentiras. Prefiro um Natal com Jesus, o Deus que nos dá da sua paz, que em nada se parece com a suposta paz que o mundo oferece. Sua paz aquieta o coração, faz calar a alma e nos aconchega em seu colo.

Quero um Natal sem preocupação com roupas ou adereços para a noite de ceia. Opto por um Natal com Jesus, o Deus que me diz que não devo preocupar-me com o que vou vestir, ou em ficar bonito, mas me leva a perceber a beleza dos lírios do campo, que “não trabalham e nem fiam...” (Mt 6.28), mas são por Ele vestidos. Ele garante me vestir com uma beleza ainda maior (Mt 6.30). Destaca também que o que de fato lhe interessa é a beleza do meu coração, pois Ele “Não atenta para aparência, nem para estatura... O Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Sm 16.7).

Quero um Natal sem desesperança, sem o remorso de tentativas frustradas, sem o peso de ansiedades que perturbam a alma. Prefiro um Natal com Jesus, que gentilmente nos convida a “lançarmos sobre ele a nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós” (1 Pe 5.7) e ainda nos encoraja: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus”. (Fp 4.6).

Quero um Natal como verdadeiro Metodista, cujo ensino bíblico de João Wesley nos ensina pela bíblia a condenar toda bebida alcoólica, todo palavreado fútil e toda concordância com o pecado dentro da minha casa, agindo como verdadeiro profeta de Deus por onde eu passar.

Quero que este seja um Natal diferente de todos os demais, por isso faço questão de ter um Natal com Jesus, pois “Seus preceitos são justos, e dão alegria ao coração. Seus mandamentos são límpidos, e trazem luz aos olhos. Seu temor é puro, e dura para sempre. Suas ordenanças são verdadeiras, são todas elas justas. São mais desejáveis do que o ouro, do que muito ouro puro; são mais doces do que o mel, do que as gotas do favo”. (Sl 19.8-10).

Com Jesus meu Natal será fantástico, mas quero sua presença não só no Natal, pedirei a Ele que fique comigo por todo o ano. Quero também que 2007 seja o melhor ano da minha vida, para isso sei que preciso de Jesus.

Proporei em meu coração estar com o Senhor, assim Ele estará comigo. Terei a disposição de buscá-lo, assim Ele deixará que eu o encontre ( 2 Cr 15.2).

Quero um Natal e todo um ano com Jesus, por isso me apresso em atentar para sua palavra que diz: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor” (Jr 29.13,14).

Tenhamos com Jesus, um Feliz Natal e um ano abençoado!

Nosso Maior Presente

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9: 6)

Imagine o mundo sem Jesus.

O pecado dominando e matando espiritualmente a todos.

A falta de amor nos corações.

A falta de perdão nos relacionamentos.

A impossibilidade de uma nova vida, um recomeço.

A culpa sem poder ser expiada.

Sem orações para serem respondidas.

A impossibilidade de chegar-se ao Pai.

A Bíblia conta a história de um nascimento histórico. Marcou os tempos em antes e depois de Jesus Cristo. Seu nascimento marcou a vida da humanidade. Foi um Deus missionário se que dispôs a alcançar todos os perdidos. Seu nome foi marcado e designado como Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Aquele que esperávamos, e que muitos esperam.

Este príncipe não nasceu em um castelo. O plano do Pai celestial foi que nosso Senhor nascesse não num castelo, mas numa estrebaria. Foi numa simples manjedoura que o pequeno Jesus nasceu. Esta é a graça de nosso Senhor, que “sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos” (2 Coríntios 8.9). Este é o presente de ma salvação luxuosa – o maior de todos os presentes que podemos ter recebido.

Um Feliz Natal, dos seus amigos e Pastores,

Fabio e Andréa.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Procurando algo para ler sobre Natal?

O SINAL DO NATAL

Não há uma evidência mais absurda do que esta. Os anjos apontam a prova do nascimento do Salvador, com a simples presença de uma criança enrolada em panos e deitada num cocho. Nada pode ser mais esquisito para a visão de um Deus Todo-Poderoso, do que sua dependência completa. O Rei dos reis nasce no seio de uma família pobre, descende de um povo escravizado e tem como berço um tabuleiro de curral. O Salvador divino tem umbigo. O Criador do universo se tornou num momento uma simples célula, passando por todo o processo de gestação. É humilhante para o Soberano Senhor de todas as coisas, tornar-se uma mera criança subalterna, sujeita a todos os cuidados dos seres humanos.
Não estariam os anjos equivocados com a prova do nascimento do Salvador? Não seria melhor apresentar um outro sinal mais contundente e que tivesse as marcas grandiosas da Divindade? Aqui, encontramo-nos diante de um tremendo contra-senso. Como pode o Soberano Criador tornar-se subordinado a uma situação de total dependência? Este despropósito do razoável se constitui a fórmula de Deus chegar na dimensão do finito. Para poder salvar o gênero humano de sua teomania, do seu desejo de grandeza e sua necessidade de importância, Deus se vestiu de plena humanidade. O Natal é a vinda de Deus na estatura de homem, e na forma humana, do tamanho de criança. A medida de um bebê é a extensão do Salvador. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6.
Deus virou criança. Um neném agora é o único sinal apontado pelos anjos aos pastores. Como vocês vão saber que nasceu na cidade de Davi o Salvador? Apenas um recém nascido embrulhado em cueiros, testemunha a presença de Deus no mundo. É extraordinária a metodologia dos céus. Deus abala as estruturas humanas com um bebê, e não com bomba. Enquanto nós provamos nossa estatura pelo pedestal, Deus revela sua grandeza pelo esvaziamento. O homem exibe a sua dignidade pela exaltação, mas Deus mostra que a humildade é a maior manifestação de sua glória. O trono elevado de Deus está posto na soleira do porão. Uma criancinha de colo deitada numa cocheira se constitui na mensagem mais nobre de que Deus está no mundo, a fim de salvar os ho-mens de sua arrogante suspeita de elevação.
O sinal do Natal é o limite de uma criança. Ninguém mais pode falar da magnificência divina do que a perfeita dependência infantil. Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança amamentada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo. Salmo 131:1-2. Jesus descansa no colo de sua mãe. Como criança amamentada Ele sossega nos braços daquela que o aleita. Ele era totalmente Deus e perfeitamente homem, mas agora como criança dependia de seus pais, como nós humanos devemos depender de Deus. Só a criancinha satisfeita e aconchegada pode dormir tranqüila no regaço. Somente depois que o homem se tornar uma criança, poderá descansar no colo confortável do Deus Todo-Poderoso. Disse Jesus: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Mateus 18:3.
Um homem da cidade e um outro do campo caminhavam, certo dia, por uma estrada rural. De repente o citadino perguntou: - Ouviste este ruído? - Que ruído? Indagou o campesino. Uma moeda caíra sobre as pedras! Depois de algum tempo perguntou o camponês: - Estás escutando isto? - O que? Pergun-tou o urbano companheiro. - O mavioso canto da calhandra! Destarte, os dois homens só ouviam o que estavam acostumados a ouvir. O mesmo pode acontecer com relação à mensagem do Natal. Alguns ouvem o barulho dos presentes; outros ouvem a voz de um Deus presente na dimensão de uma criança.
Jesus como criança era o sinal de Deus para os pastores, e ao mesmo tempo apela para que nós, convertidos em crianças, sejamos o sinal da regeneração de Deus e participantes do seu reino. Ninguém poderá entrar no reino de Deus se primeiro não for transformado em criança, para recebê-lo como criança. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Marcos 10:15. A criancinha expressa simplicidade, confiança e total dependência. É impossível a sua subsistência sem a participação de alguém. A grande mensagem do Natal fala desta nossa necessidade. Sermos transformados em crianças para dependermos inteiramente de Deus. Somente aqueles que foram gerados de novo, como crianças, poderão participar da alegria permanente da salvação.
Adão foi feito adulto, e neste estado, quis ser como Deus. Ele não se contentou em ser apenas homem. Ele não tinha umbigo, o que demonstra sua vontade de ser independente. Jesus foi gerado criança, para se tornar homem. Jesus era Deus que se fez homem, mas, na proporção de um bebê. Os homens descendentes de Adão querem se expressar como grandes deuses, e se melindram, quando são vistos com procedimentos pueris de grandiosidade. A proposta de Jesus para tornar os seres humanos verdadeiramente humanos, e grandes no reino de Deus, é torná-los como crianças, sem qualquer postura de ostentação. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. Mateus 18:4. O guarda roupa dos membros celestiais é composto de camisolas, fraldas e macacões. Não há smokings nem trajes de gala. A numeração é sempre baixa para corresponder às dimensões da gurisada, e a confecção bastante simples, pois o reino de Deus pertence aos pequeninos. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. Mateus 19:14.
O sinal do Natal é a marca de uma criança. Ninguém melhor para aproveitar a vida sem preocupação nem angústia do que um recém nascido. Todos da casa estão prontos para cuidar deste indefeso. Ninguém poderá viver a verdadeira vida espiritual, se não descansar completamente na soberana graça de Deus, como uma criança de colo. Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças de dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Mateus 11:25 e 28. Quando somos convertidos em crianças no que tange à malícia e à dependência divina, tornamo-nos simples, tranqüilos, serenos, ingênuos e confiantes em Deus. Enquanto o mundo se agita, a criança sossegada descansa em sua alma, no colo paternal. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Mateus 11:29


NATAL, UMA INVERSÃO DE VALORES
Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é o Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura. Lucas 2:10-12(NVI).
O Natal é uma inversão completa de valores: Enquanto no pecado o homem ambicionou ser Deus, na salvação dos homens, Deus se tornou homem. O orgulho é a base do pecado, mas a humildade é o fundamento da salvação.
No Jardim do Éden, Adão foi invadido por uma teomania clássica. Ele queria ser Deus e passou este gene para toda a humanidade. O ser humano ficou contagiado de um sentimento elevado de importância, e briga e sofre por ser reconhecido. As guerras e conflitos que marcam a nossa espécie são frutos deste estado egoísta de onipotência reprimida. Queremos ser donos absolutos do nariz. O orgulho, no sentido espiritual, é a atitude de autonomia, de autodeterminação, de independência de Deus.
Mas em Belém, no cocho, entre os animais, vemos Deus como uma criancinha indefesa enrolada em cueiros. Como podemos entender o Senhor do Universo dependendo do ser humano? Não há extravagância maior do que o Criador amamentado pela criatura. O Deus Todo-Poderoso subordinado aos cuidados de servos tão frágeis é algo que desafia nossa compreensão.
O Natal é a comemoração de um paradoxo. Se o homem quer ser Deus, o disparate é Deus se tornar homem. Se o homem cobiça a grandeza, Deus se esvazia de sua absoluta divindade e assume a posição de servo. Se o homem quer ser notabilizado, Deus se humilha até a morte, sem perder nada de sua essência.
Eis a grande lição do Natal para a humanidade: Pois todo o que se exalta será humilhado e o que se humilha será exaltado. Lucas 14:11(NVI). Cristo é a encarnação da humilhação de Deus, a fim de receber sobre si a exaltação do orgulho humano. Ele veio à terra em humildade e se humilhou até à morte de cruz, para nos alcançar em nossa soberba. Ele se fez carne e assumiu a nossa causa. Morreu em nosso benefício e incluindo-nos em sua morte, nos fez parceiros da mesma, a fim de ganharmos a nossa morte para esta arrogância insuportável que nos motiva tantos males.Enquanto os homens se queimam de febre pela grandeza, Deus se aniquila na insignificância, para nos fazer saber o que realmente tem significado. A humildade do Natal comparada com a humilhação da cruz pode ser uma boa reflexão para meros mortais que supõem ostentar a nobreza da divindade.


A ILUMINAÇÃO DE NATAL
O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz. Isaías 9:2.
A Bíblia diz que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 1 João 1:5. Não há escuridão, por mais densa que seja, capaz de ofuscar a luz de uma simples candeia. Deus é luz em sua plenitude, e quando Ele criou o mundo, a primeira coisa que Ele manifestou foi a luz. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. Gênesis 1:3. A energia da luz é a base de toda a criação. A matéria é energia condensada, e a luz é a fonte de toda energia. A luz vai além da visibilidade; sendo o raio X também luz, ultrapassa ao campo ocular. Deus criou a luz antes de criar os astros, pois da concentração da energia luminsosa, Deus criou os corpos celestes que resplandecem no firmamento. A luz do sol é uma das expressões luminosas que existe no universo. Há luz que é perceptível e há luz inatingível. Deus é o único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, Ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível, a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. 1 Timóteo 6:15-16.
Jesus é a verdadeira luz que veio ao mundo para iluminar a todos os homens. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. João 1:4-5. Jesus é a luz que resplandece nas trevas a fim de trazer iluminação perfeita aos corações de todos os homens. A luz mostra toda sujeira e desvenda qualquer imperfeição. Da luz apenas fogem os escaravelhos, os ladrões e os ignorantes. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. João 3:19-21. Jesus é apresentado no Velho Testamento como o sol que ilumina o dia. Ele é chamado de sol da justiça. Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. Malaquias 4:2. Ele é a luz do mundo que permite a iluminação dos corações mais sombrios. Ele é a luz da vida que produz o calor nas almas mais geladas. Somente por Ele podemos perceber o caminho que devemos seguir. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. João 9:5.
A igreja primitiva enfatizava muito claramente a importância de Jesus como a única luz capaz de iluminar a vida dos homens. Mas, insidiosamente uma outra mensagem foi se incorporando no seio da igreja como uma cilada. Sem perceber o ardil, vagarosamente a idolatria da Babilônia foi tomando corpo no meio da igreja. A adoração ao deus sol chegou de modo astucioso na celebração do Natal. Nada mais justo do que relacionar o Sol da justiça, que no monte da transfiguração teve o seu rosto resplandescente como o sol, com a estrela solar adorada na mitologia. Assim, Jesus Cristo foi comparado como o sol e identificado com o deus mitológico. O dia 25 de dezembro comemorado como a festa que celebrava o solstício de inverno, o renascimento do sol, quando, no hemisfério norte do globo terrestre, os dias começam a tornar-se mais longos. Quando o sol começa a prover mais calor, a agricultura torna-se possível. Luz é vida. Por conseguinte, talvez tenha sido próprio para o império romano substituir a festa pagã por uma celebração que tinha mais sentido para os cristãos do que a celebração das meras forças da natureza. Foi dentro deste contexto político e mitológico que a festa pagã da adoração ao sol foi implantada no coração da igreja com todas as suas representações. Durante aquelas festividades pagãs fogueiras eram acesas em homangem ao deus sol e permaneciam queimando por alguns dias. Durante este período as pessoas comiam e bebiam fartamente para tentar exorcizar a tristeza provocada pela ausência de luminosidade. As fogueiras natalinas foram mantidas por muitos anos no perímetro da igreja romana. Depois as velas foram tomando conta do cenário e mais recentemente as lâmpadas elétricas assumem o fascínio do embelezamento natalino. Só que pouca gente sabe que estas luzes que exercem tanto encantamento no espírito de Natal é uma representação moderna de uma antiga adoração ao deus sol. Sendo a luz algo cativante, a sedução de sua magia vem logo nos distrair da verdadeira luz que é Cristo.
A adoração ao sol é uma das mais antigas formas de misticismo, que a Bíblia condena veementemente. Quando no meio de ti, em alguma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus, se achar algum homem ou mulher que fizer mal aos olhos do Senhor teu Deus, traspassando o seu concerto, que for, e servir a outros deuses, e se encurvar a eles, ou ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei, ... então levarás o homem ou a mulher que fez este malefício às tuas portas, sim, o tal homem ou mulher, e os apedrejarás com pedras até que morram. Deuteronômio 17:2-5. A essência da idolatria está em ter pensamentos indignos acerca de Deus. Tornar Deus como um objeto é uma afronta ao seu caráter. Fazer o Criador semelhante a uma criatura é algo ofensivo e indigno de um ser pensante. Um deus fabricado não é Deus.
Jesus Cristo é a encarnação de Deus ao nível do homem, mas não é um deus criado pelo homem. Ele é o Criador encarnado e não uma criatura divinizada. Jesus Cristo não pode ser entendido adequadamente em termos de qualquer categoria aplicável ao homem. Ele é por si mesmo, uma categoria. Ele não é apenas grande; é o único. Ele não pode ser comparado com nenhuma criatura. Ele é singular. Thomas Brooks dizia: Cristo é admirável, Cristo é muito admirável, Cristo é o mais admirável, Cristo é sempre admirável, Cristo é totalmente admirável. Ele não pode ser equiparado a qualquer outro, nem é análogo a nenhum símbolo que possamos confrontar. Ele é a Luz, que a luz se ofusca. Ele é o Sol, que o sol se apaga. Ele é a Vida, que a vida fenece. Ele é incomparável, extraordinário, invulgar, único, singular, insigne, admirável e só Ele merece o nosso reconhecimento, respeito e adoração.
Jesus é a Luz que não carece de iluminação. Ele brilha nos nossos corações com o fulgor resplandecente capaz de enceguecer. E indo Paulo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disso o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Atos 9:3-5. O apóstolo Paulo ficou três dias sem ver nada, e alguns anos mais tarde quando ele falava perante o rei Agripa disse: Ao meio dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. Atos 26:13. Jesus é a luz que não precisa de fogueira, nem de vela, nem de pisca-pisca ou qualquer outro material incandescente.Todos estes expedientes humanísticos têm servido para distrair os olhos de contemplarem a beleza da luz interior refletida pelo caráter singular de Cristo. Contudo, o risco deste procedimento fica muito definido nas palavras do profeta: Mas todos vós que acendeis fogo, e vos cingis com tições acesos, andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre os tições que acendestes. Isto é o que recebereis da minhão mão: Em tormentos jazereis. Isaías 50:11. Tirar os olhos da verdadeira luz para contemplar os vaga-lumes representativos da idolatria solar pode ser um prejuízo irreparável no caminho da vida cristã. Jesus é a única luz que nos pode iluminar e atrair. A Bíblia mostra que na Nova Jerusalém não há qualquer forma de iluminação pois o Cordeiro é a sua luz. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia; e reinarão para todo o sempre. Apocalipse 21:23-24 e 22:5. Assim, podemos dizer que em qualquer tempo e para todos os tempos a verdadeira luz do Natal e do Reino eterno é Cristo. As luzes que enfeitam as nossas cidades são apenas efeitos visuais que causam um êxtase momentâneo. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Provérbios 4:18.


NATAL: UM CONVITE À FÉ
Fazia tempo que não víamos um Natal tão atípico. Os finais de ano tinham uma atmosfera mais envolvente. Havia mais enfeites natalinos, luzes nas casas, presépio nas lojas, presentes e amigos secretos. Havia uma expectativa de um novo ano e mais solidariedade entre as pessoas. As aceleradas mudanças, a crise econômica e a violência tem tornado as pessoas mais indiferentes e entediadas. Até o papai Noel deixou de ser simpático. Os sabores das festas de final de ano já são conhecidos e o natal foi esvaziado do seu verdadeiro sentido.É preciso lembrar que o Natal é uma festa cristã, e que a sociedade está experimentando a dissolução dos valores cristãos. O mundo está ficando cada vez mais secularizado. A pós-modernidade tenta desalojar o fundamento do Natal, que é a presença de Deus em nosso meio. O que nos sobra é apenas uma casca fina de um natal frio, sem graça e motivado pelo mundo do comércio ávido para tomar o nosso escasso dinheiro.
O Natal sempre foi um convite à fé. Foi em meio às condições de adversidade, dificuldades e simplicidade que se deu o primeiro natal. Um sacerdote chamado Zacarias foi desafiado a crer no poder de Deus por um anjo. Seria pai de um filho com o nome de João, o qual iria preparar os caminhos para a chegada do Senhor. Uma virgem da cidade de Nazaré, recebeu a notícia de que geraria uma criança de uma maneira misteriosa. O pai de seu filho não seria Jose, o seu noivo, mas Deus. Alguns pastores de ovelhas que estavam nos campos foram convocados a acreditar que o Cristo estava em uma singela manjedoura na cidade de Belém. Em todos os casos as circunstâncias não eram nada favoráveis para crer que Deus estava agindo.
O Natal continua sendo um convite à fé. Há um natal histórico e um natal experimental de fé. O natal histórico relata a encarnação de Deus por meio de Jesus, mas o natal da fé é a revelação da presença de Cristo em nossos orações. Assim, o natal é um chamado a crer que o meigo bebê numa manjedoura representava o início da redenção da humanidade.
O Natal é um desafio a confiar que Deus cumpriu o seu plano eterno chamado Emanuel (Deus conosco). A presença de Deus em nosso meio era definitiva. Por esta razão o natal somente faz sentido quando olhamos para a encarnação de Deus na perspectiva de sua vida, ministério, morte, ressurreição e ascensão. Jesus nasceu com o propósito de identificar-se com o homem a fim de levá-lo a morrer e ressuscitar juntamente com ele.
Contrariando todas as expectativas humanas, a morte de Jesus foi a grande vitória dos céus. A cruz destruiu o velho modelo de humanidade e na ressurreição uma nova humanidade foi recriada. Assim o verdadeiro natal nasce da sepultura. O túmulo de Jesus foi o grande útero do qual nasceu uma nova humanidade. "O natal da manjedoura trouxe Jesus para o mundo dos homens. O natal da sepultura traz os homens para o mundo de Deus."
Nestes tempos em que o medo tem derrotado a esperança, precisamos de um novo lhar para as coisas. Uma olhar de fé para enxergar por detrás dos fatos a manifestação da graça e a presença do Senhor Jesus. Ver que Deus continua agindo na surdina. Fixar os nossos olhos em Jesus e não nas circunstâncias adversas, sofrimentos e no mundo sem esperança. Somente assim poderemos experimentar as transformações e a alegria que Maria experimentou ao responder o convite de participar do Natal com as seguintes palavras:"Eis aqui a serva do Senhor. Que se cumpra em mim conforme a tua palavra". Lucas 1.38

Ministério Palavra da Cruz
Feliz NAtal

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Desconstrução da Religião 3


Este é o terceiro bloco de notas com traços importantes na Bíblia. Do Pastor Glenio Paranaguá. Adquira o livro ao lado pela (http://www.livrariapalavradacruz.com.br/)



• Quando o tabernáculo de Moisés perdeu seu significado, na época de Eli, onde a Arca foi retirada do Santo Lugar, o Tabernáculo saiu de Silo, foi para Gideão, perto de JERUSALÉM. Nunca mais teve a Arca do Senhor no Seu interior. Davi tomou uma iniciativa, depois da sua 3ª unção,a unção do sacerdócio. Foi buscar a Arca que estava na casa de Obede-Edom, não trouxe para o Tabernáculo de Moises, mas construiu um novo. Um novo, onde não havia o Santo dos Santos, e ficava totalmente visível. Havia 12 cantores a 30 graus cada um deles, formando um ângulo de 360m graus, cantando 24 horas, em turnos. Era este modelo que Deus mostrou a Davi, como sendo modelo de pregação para o mundo.mas Davi tomou outro caminho. Ele morava em casa de Cedro. A Arca morava em Tabernáculo. Não achava justo! Quis construir um templo. Foi falar com Nata, que deixou. Mas Deus corrigiu Nata, dizendo que sempre morara em tenda. “eu sou um Deus dinâmico, que se move!”
• Às vezes Deus faz permissões. Mas não permitiu Davi construir. Disse que era o filho que iria construir. Deus se referia a Jesus! Não falava de Salomão! Mas este recebeu de Davi uma missão que Deus nunca pediu: a construção do Templo. Aquilo foi uma maldição para Israel. Por 3 vezes fora destruído, e por 3 vezes reconstruíram. Jesus disse: será destruído, mas em 3 dias será reconstruído.
• Quando a Igreja de JERUSALÉM teve problemas e fez o primeiro Concilio, Tiago chamou a atenção: não vai ser o templo, nem o Tabernáculo de Moises, mas sim o Tabernáculo de Davi. O Tabernáculo de Moises foi substituído, mas o de Davi. O Tabernáculo de Moises foi substituído, mas o de Davi não, pois o deste falava de Siao, apontando para a Nova Jerusalém, para a cidade de Deus, onde estão todos os povos redimidos. A religião quer sempre reconstruir o que Deus destrói.
• Abraão e os dois filhos. Isaque estava com 21 anos. Deus fala com Abraão: traga o teu único filho a quem amas. Aqui aparece pela primeira vez a palavra amar. Toda vez que aparece uma palavra pela primeira vez, significará em todo o restante da Bíblia, é a lei da primeira menção. Mas ele tinha dois filhos, mas Deus considera apenas Isaque. Abraão tinha em sua tenda alguém que não havia passado pelo altar. Abraão era um homem de altar, havia construído 4!. Isaque não havia passado pelo altar. A crise de Abraão era serie: teria que renunciar.
• Abraão disse que após o sacrifício, voltariam os dois. Ele sabia que Isaque era um Dom de Deus, não poderia ser retirado. É como o Evangelho. Todas as vezes que Deus faz um duplo chamado, há uma grande crise em Jogo.
• Houveram 7 duplos chamamentos na Bíblia: Abraão, Jacó, Moisés, Samuel, Marta, Pedro e Paulo. Tem um único chamamento duplo coletivo: Jerusalém!
• Abraão não matou Isaque fisicamente, mas saiu ressurreto do coração de Abraão. Não existe Evangelho sem morte. Todos precisam morrer. Sem a morte do velho homem não há vida de Cristo. Adão tem que morrer para que nasça Cristo em nós.
• Jacó e Esaú. São símbolos muito significativos. Nova ordem mundial, Graal, Ouro puro, auréola, tudo isto é religião da Babilônia, que tomou conta de Israel e da Igreja no tempo de Constantino. Duas crianças na barriga da mãe. Uma guerra. Rebeca clamou a Javé. Ele disse: na tua barriga existe duas nações. O maior servirá o menor. Deus só trata com duas pessoas: Adão e Jesus. Tudo o que Adão adquire, transmite para sua classe; tudo que Cristo vence e recebe, ele transmite aos que crêem, de modo espiritual. Um é natural, o outro é espiritual. Abel fala de Cristo, Caim de Adão. Ismael fala de Adão, Isaque de Cristo; Esaú fala de Adão, Jacó fala de Cristo. Mas Jacó, um trapaceiro!! Mas Jesus teve que entrar na raça dos trapaceiros. Tornou-se maldito, foi contado com os malditos. Esta história é muito mais rica do que imaginamos. Temos que quebrar um paradigma: o profano e o trapaceiro. O menu do profano é a ambição da carne. Esaú não tinha nenhum interesse pelas coisas espirituais. Seu ventre é que governava sua vida. Foi capaz de vender sua primogenitura por um prato de lentilhas. Esaú teve grandes prejuízos para o povo de Deus. Daria muito estudo sobre o problema da amargura de Isaque e Rebeca por causa do casamento de Esaú. Este teve um filho que chamou-se Elifaz, que teve um filho chamado Amaleque, que foi a maldição de Israel. Porque Saul não acabou com os amalequitas, um dos descendentes de Amaleque, por nome Amã, no reinado de Ester, prometeu acabar com os Judeus. Ele ofereceu ao Rei Assuero 10 mil talentos de prata pelo preço do povo. Quando Jesus falava de perdão, ele pegou a conta de Lameque, de quantas vezes se deveria perdoar e pegou a importância de Amã, 10 mi talentos de prata, para ser perdoado pelo povo de Israel, e se vocês não perdoarem, terão que pagar até o ultimo centavo. Israel está pagando tudo.
• A ultima guerra que teremos, dentro de 4 ou 5 anos, segundo o cronômetro de Deus, que às vezes altera seu cronômetro, por causa do seu kairós. As coisas não amadurecem e então Ele acrescenta um pouco. O povo iria ficar 400 anos no Egito, mas por causa de Moisés, o povo ficou 430! Pode ser que dentro do kairós de Deus atrase um pouco mas virá a guerra entre Israel e os descentes de Esaú e Ismael. Alberto Mancini fez o grande composto das 3 grandes guerras: 1914, 1939 e 2014. por isso vamos esperar. Em 2012 deve ser alinhada a questão da moeda (Grécia, Irlanda e Portugal que estão em falência). Não quebrarão só estes, mas o Brasil também. A economia do Brasil é falsa. O déficit interno do Brasil é uma farsa. Mas também os EUA vão quebrar; vai também a França, Inglaterra. Dois não quebrarão na Europa: Alemanha e Bélgica. Por quê? São os dois únicos países que têm o dízimo como obrigação na Lei, feita no tempo de Lutero. O dizimo não é da Lei, mas da Graça. Foi de Abraão a Melquisedeque, antes da Lei. Se um ímpio dizimar, ele vai ser abençoado. Porque Deus faz chover sobre maus e bons. O Dizimo não é para Deus, mas para nós. Ele nos cura da avareza. Deus não precisa de dinheiro. As igrejas são malditas, porque pagam mau os Pastores. A bíblia diz que os que Presidem, devem receber dobrados honorários. Não precisamos ficar ricos como pastores, mas não miseráveis como muitos pastores vivem. Por causa de igrejas mesquinhas.
• Esaú era profano, significa “estar fora do tempo”. Jacó passava para trás todo mundo. Quando ele não queria mais isto, resolveu fugir, e a esposa preferida dele rouba o ídolo dólar, e Deus teve que fazer um tratamento muito especial. Jacó chega ao Jaboque e vai como membro da olimpíada da fuga. Jaboque significa “que desce rápido”, e vai para o Jordão, que significa “aquele que desce para a morte”. JORDÃO começa no monte Hermon, com 3.800 metros de altitude e acaba no Mar morto, com 382 metros abaixo do nível do mar. O caminho de João Batista “convém que Ele cresça...”. Jacó entra como Atleta e sai como um atleta da pára-olimpiada. Muda de nome. Toda vez que Deus trata com o homem velho ele trata com o caráter. Adão morreu, Jacó morreu. Agora Cristo e Israel de Deus.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Fomos Substituídos

Por ocasião do batismo na Igreja, neste 12/12/10, compartilhei esta preciosa mensagem do Evangelho.

Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Gálatas 2:19 e 20.

A definição básica de vida cristã com base neste versículo é: não mais eu, mas Cristo. Isto equivale a dizer que a vida cristã é uma vida de substituição. Deus não veio a este mundo com o objetivo de transformar o homem, e simsubstituí-lo. Se pegarmos uma barra de chumbo e a transformarmos em uma estatueta, o resultado é uma mudança de forma; contudo a massa, isto é, a essência, continua sendo chumbo. De igual modo, Deus não vai pegar a nossa essência, isto é, a nossa natureza espiritual que é perversa, condenada, sob a sentença de morte, e transformá-la. Aquilo que é torto não se pode endireitar; e o que falta não se pode calcular. Eclesiastes 1:15.

Por mais gentil, educado, cordial, prestativo, de boa índole que alguém possa ser, está sob sentença de morte. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá. Ezequiel 18:4.

Nada há que se aproveite no ser humano, nem o próprio Deus viu algo de bom que pudesse ser aproveitado. Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém. Jó 14:4.

A salvação oferecida por Deus não é um aperfeiçoamento da velha vida. Ninguém ousa-ria lavar e passar uma calça velha para depois jogá-la no lixo. Jesus disse: Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha;porque o remendo novo tira parte da veste velha, e fica maior a rotura. Marcos 2:21.

Deus só nos recebe após a cruz. O que isto significa? Que é impossível alguém entrar em comunhão com Deus sem passar pela morte em Cristo. Não há possibilidade de alguém acessar o reino de Deus sem primeiro perder a própria vida. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa, achá-la-á. Mateus 10:39.

Deus não pode aprovar ou mesmo aproveitar nada em nós, por mais inocentes que sejamos ou belos que pareçamos aos olhos humanos. Por isso só existe um remédio para o homem: "morte". Mas o Senhor dos Exércitos se declara aos meus ouvidos, dizendo: Certamente, esta maldade não será perdoada, até que morrais, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos. Isaías 22:14.

Deus resgata o indivíduo, aniquilando-o, e depois ressuscita-o para uma nova vida. No dizer de Watchman Nee: Não é uma vida transformada mas sim uma vida substituída. Não é supressão, mas expressão. Essa vida não pode ser produzida por você mesmo, mas é Cristo vivendo em você. Não conquistadapor esforço mas obtida gratuitamente.

Vida Cristã só pode ser vivida com a vida de Cristo em nós! Ler a Bíblia, orar, ser fiel, ser íntegro só é possível se a vida de Cristo estiver em nós.

João

12.8 porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.


15.5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

O fim dos mandamentos está em Cristo. Viver pela vida de Jesus é viver espiritualmente pela fé; viver sem Ele é viver na carne, na religião e morto pelo poder do pecado.

Romanos

7.24 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?


7.25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.

8.3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,


8.4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

O Fim da Lei é Cristo, para nossa justiça e descanso.

10.4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.

Ele vos deu vida, o que isto significa? Substituição: sai você e entra Cristo. Como? Disse Jesus: E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer. João 12:32 e 33. Isto significa que Cristo não morreu sozinho. A nossa natureza velha, condenada, morreu com Ele. Saimos de nós mesmos pela morte. Mas Cristo não permanceu na cruz, nem na sepultura, Ele ressuscitou. Assim como fomos incluídos na sua morte, o fomos na sua ressurreição: Juntamente com Ele nos ressuscitou. Cristo entra em nós pela ressurreição. Assim como a cruz representa o fim do homem, a ressurreição representa o começo de uma nova vida. A cruz representa o fim repentino de nós mesmos. No dizer de Tozer: O homem, na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada, já se despedira de seus amigos. Ele não mais voltaria. Estava indo para o seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava completamente com o homem, de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima. Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho, o homem não mais existia.

Quem quiser possuir a nova vida deve repudiar a sua própria vida e concordar com a justa sentença de Deus. Porque o salário do pecado é a morte. Romanos 6:23a. Feito isto, contemple com confiança o Salvador, pois o poder que levantou o Senhor Jesus dentre os mortos, agora o levanta para uma nova vida em Cristo. Fomos substituídos, fomos despedidos: não mais eu, mas Cristo.

E agora, o que faço? Vida é vida. Qual é o esforço que fazemos para respirarmos? Qual o esforço que uma laranjeira faz para produzir laranjas? Nenhum. É uma questão de essência, a seiva que passa pelo tronco é a mesma que vai para os ramos. Cristo é a videira, nós os seus ramos. Todo esforço que fizermos para acrescentarmos vida na vida é inútil e desgastante.

A manifestação desta vida é natural, assim como é natural respirarmos. Posso fazer o que quiser? Ora se temos a vida de Cristo em nós, basta olharmos para Ele e ver o resultado na nossa vida! O que Jesus fez? Adulterou? Mentiu? Roubou? Matou? Segundo os evangelhos Ele amou, orou, deus sua vida, não pecou, perdoou a todos e agradou ao Pai. Assim será a sua vida, cumprindo os mandamentos de Deus naturalmente.

Oramos porque o desejamos; porque Cristo em nós nos leva à comunhão com o Pai. Qual é então o objetivo de lermos a Bíblia? Lemos a Bíblia para conhecermos aquele que está em nós pelo novo nascimento. Pois as Escrituras revelam o Senhor Jesus. Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida. João 5:39 e 40. E aquele que está em nós, que é Cristo, vai manifestar as verdades contidas nele mesmo, pois Ele disse: Eu sou a verdade. Louvado seja Deus pela salvação que nos foi dada em Cristo. Nada nos resta a não ser nos apropriarmos e usufruirmos da bendita presença dele em nós.

Fábio Alcântara

Com textos inclusos de Humberto X. Rodrigues

sábado, 11 de dezembro de 2010

A Desconstrução da Religião 2

Aqui está a continuação da mensagem anterior.

  • Caim significa conquista. Abel é um sopro, uma dádiva. São pequenos detalhes que a Bíblia revela sobre Religião e Evangelho.
  • A obra do Evangelho, você é alcançado, não alcança. Você recebe, e não aceita. Aceitar requer uma decisão positiva; receber requer uma atitude passiva. Você não aceita esmola, mas recebe. Você não recebe uma propina, você aceita a propina. O evangelho é para o fracassado, para quem fez tudo e não conseguiu vitória. A religião é para quem tenta conquistar com seu esforço.
  • Toda vez que você fica nervoso e irritado por causa daquilo que não conseguiu conquistar isso é um procedimento religioso. Quando você fica alegre com suas derrotas, porque você não conseguiu, mas porque o Senhor permitiu o fracasso, mas mesmo assim somos aceitos e amados pelo nosso Pai, então você está no descanso do Evangelho.
  • Paulo foi debilitado por Deus para aprender a dependência. A dependência de Deus é a motivação do Evangelho; a independência de Deus é a motivação da RELIGIÃO. “Vamos fazer por conta própria, depois Deus nos abençoa”. Fazemos o comitê religioso, fazemos uma oração pró forme, depois faz o programa e depois dizemos, “Deus carimba”. Depois fracassamos, e nos irritamos. Mas Deus está ali, para nos destruir. Ele nos convence, “vence com”.
  • Ele nos Vence, se vencendo; Ele se derrota, para nos derrotar; Ele se humilha, para nos humilhar; Ele se esvazia, para nos esvaziar; Ele morre, para nos matar; Ele ressuscita, para nos fazer vivos; Com a vitória dEle! É substituição de vida!!
  • O numero que Pedro usou para o perdão é o numero da defesa de Deus para Caim. Mas Jesus não aceitou esse numero, e foi buscar o numero de Lameque: 70 x 7. Quantas vezes devemos perdoar? 490 vezes no mesmo dia. Esse foi o numero que Jesus foi buscar e faz parte da contabilidade de Caim. OS rabinos do tempo de Jesus diziam que perdoar mais do que 3 vezes, o perdoador tinha sangue de barata e não tinha valor nenhum. Jesus queria dizer que se não perdoamos, apodrecemos. Deus nunca abandonou Caim. Não é o homem que busca a Deus, é o contrário. O homem pecou e fugiu, mas Deus veio atrás. É o orgulho da caça que nos separa de Deus, e não a humildade do caçador. O pecado separa o homem de Deus, mas Ele busca o pecador. O médico não gosta da doença, mas quer salvar o doente.
  • Todo religioso quando não sente que foi recompensado, se torna uma fera ferida e essa fera fere o outro. Ao invés de Caim oferecer a ovelha, ele mata o irmão. O irmão foi aceito pelo sacrifício e não podia aceitar isso.
  • Ismael e Isaque. Ismael persegue isaque, porque um é a carne e o outro é o espírito. Você não conhece um evangélico que persiga o religioso, mas o contrário acontece. Todo perseguidor não é evangélico, é religioso. Isaque não persegue Ismael, mas Ismael persegue Isaque.
  • Deus chamou Abraão para a Caldéia. Ele tinha uma ordem: sai da terra, da parentela para uma que te mostrarei. Sai, Deixa, Vai, e vou te mostrar. Abraão saiu; Deixa, ele não deixou. Ele levou o pai e o sobrinho. Sempre queremos fazer do nosso modo. “Deixar meu pai, meu irmão, sobrinho”. Saiu mas levou a parentela. Deus fez uma quarentena, que são tratamento de Deus. Deus esperou o pai morrer. Senão não poderia andar com Deus. Abraão não queria se desligar da família. Depois de Terá, Deus precisou tratar com o sobrinho Ló.
  • Deus não dá um GPS nem mapa para que a pessoa acerte o caminho. Deus quer comunhão. Queria fazer de Abraão um filho para aprender a ser pai. Mas era apenas um homem forte. Deus trabalha com Abraão, e chega a Siquém para começar a ser desconstruído. A primeira crise: fome. Vai sempre haver uma crise. Nelas, em quem vamos depender? No Egito tem o Nilo, que tem uma vazante. Ali há bastante alimento. O Nilo é uma riqueza do Egito. Mas o povo de Deus passa fome. Abraão errou em ir ao Egito. Teria que buscar a face do Pai. Teve muitos problemas e trouxe de lá uma escrava. Toda vez que vamos para lá trazemos coisas daquele lugar, e vai trazer escravos do Egito na bagagem. Tinha 75 anos quando Deus disse que seria pai. Deus trabalha no kairós. O tempo do kairós é cansativo, mas amadurece. Abraão sempre procurou esconder-se de Deus e fazer as coisas por conta própria.
  • Então chega à terra de novo e tem problema com o sobrinho que deveria ter deixado. Aquele sobrinho iria trazer problemas para Abraão até os dias de hoje. Os moabitas e os amonitas estão vivos hoje. Fazem parte da Transjordânia, os povos que se misturaram e até hoje causam problemas para Israel.
  • A segunda crise foram os pastores de Abraão e os pastores de Ló. Mas procura um aspecto preferencial: escolha para onde quer ir e irei para o outro lado. Ló viu as riquezas das campinas do Jordão. Abraão foi para as montanhas, a direção de Deus. Ló precisava ser esvaziado. Seu caminho era do orgulho, da vantagem. Deus precisava tratar com ele. Chega um momento que Sara diz a Abraão: Deus está demorando! Sempre tem alguém achando que a agenda de Deus está demorando! “Faz 10 anos que Deus te disse! Temos Agar”! Aquela que Abraão trouxe do Egito! Somos sempre assim com todas as crises: buscamos nossa solução! Quando temos dividas, viramos rabo! Quando emprestamos somos cabeça. Israel foi rabo por muitos anos e queria ser cabeça. Por isso criou o bezerro de ouro.
  • Temos 7 cidades do mundo onde tem o Bezerro de ouro, que são os bancos. São 4 casas que governam o dinheiro do mundo: Warburgo, Rochield, Rockefeller e Morgan. Todos os bancos do mundo estão ligados a estes. Todo banco azul é Warburgo. Todo banco azul é Warburgo, todo banco vermelho é Rochield, todo banco verde é Rockefeller, todo banco amarelo é Morgan. Em 7 cidades do mundo: NY, Londres, Frankfurt, Viena, Paris e Nápoles, há uma estátua do bezerro de ouro. A famosa é o touro do Rockefeller Center. NA frente da casa da moeda americana tem um touro. Projeto de uma unidade de uma só Bolsa. Em Provérbios, no Capitulo 1 vai encontra uma só casa e uma só bolsa, controlada por um só homem. Quando a bolsa da China cai, dá um travamento no mundo. Um sistema do Egito que governa a cabeça do povo de Deus.
  • Abraão teve um caso com a Egípcia, por causa da demora de Deus. Teve Ismael, filho da carne, da potencia. No momento que nasceu Ismael, Deus se cala. Houve 13 anos de silêncio. O ultimo versículo do capitulo 16 de Gênesis para o primeiro do capitulo 17. Quando Abraão completou 99 anos, Deus chama a atenção de Abraão, dizendo-se El Shaddai”o caráter daquele que amamenta”. Dupla personalidade El, poderoso, Shaddai, que amamenta.
  • Ele diz a Abraão: você está velho, sua genitália morreu. Está impotente. Mas agora era a hora de ser pai. “Quando eu podia, não tive; agora que não posso, Deus quer dar!” Sara ri e diz: "como vou ter prazer outra vez”?
  • Aba – o nome que Jesus veio revelar. Aba se importa com seus filhos, é o Deus da ressurreição e não da morte: você vai ser pai e mãe na impotência, na incapacidade. Quando você chegar à incapacidade, começa o poder de Deus. Nossa fraqueza é o inicio da manifestação de Deus. Deus financiou o fracasso de Abraão. Ele precisava ver a morte do Pai, chegar à fome sem saber o que fazer, chegar ao Egito e passar vergonha, perder a condição de ter o controle das coisas. Deus estava por trás o tempo todo esperando o momento exato. Quando Abraão chega ao fim de si, Deus chega para operar. Teve um Filho: Isaque, que significa “riso”, “piada”. Dois velhos sendo pais! Só uma piada do céu! Deus espera que cheguemos ao fim de nós mesmos, para que comece a fazer coisas interessantes.
  • Isaque fez 2 anos e precisava ser desmamado. Ismael debochou de Isaque. Por isso foi colocado para fora e não contado como filho. Isaque foi chamado de unigênito. Paulo explica tudo em Gálatas. O filho Ismael da escrava: representa o monte Sinai, na Arábia que gera filhos para escravidão; o da livre é a Jerusalém celestial. Quem é a noiva do cordeiro? Não é a Igreja! Temos que ler a Bíblia com cuidado: não é a Igreja é a Nova Jerusalém! A igreja faz parte do grupo que compõe a Nova Jerusalém, a cidade celestial?
  • A igreja é 1/5 da Nova Jerusalém. Uma das partes dela. Faz parte do tempo da plenitude da graça. Todos os que foram salvos, de Cristo até o arrebatamento, fazem parte da igreja de Deus. Paulo não disse que a igreja é a Noiva. Disse: “como o marido ama sua esposa, assim Cristo ama a sua Igreja”. Não disse que a igreja era a Noiva, mas faz parte do sistema da grande Cidade. Ele disse: a nossa pátria não é aqui! A igreja é parte da grande concentração. Em Hebreus tem o monte fumegante e os abalos da terra, mas vai haver a grande concentração do povo de Deus, a verdadeira assembléia do povo de Deus. Toda pessoa que responde ao convite da graça.
  • Apocalipse 21.9ss -– começa falando das 7 maldições e começa a falar das 12 bênçãos. A nova Jerusalém não sobe, mas desce. A religião cria uma escada que tenta subir. Toda vez que estiver fazendo esforço, está no terreno da religião; toda vez que estiver esperando e confiando, está no terreno do descanso, de cima para baixo.
  • 22.1 – 6 – somos parte, não o todo. A Noiva é maior do que a igreja e envolve todos os santos de todos os tempos e nações. Deus tem um povo muito maior que a Igreja e Israel.
  • Qual a primeira coisa que Caim fez? Foi para terra de Node e construiu uma cidade. O que estava fazendo? De alguma maneira Caim viu o projeto de Deus na eternidade. O que Deus quer em ultima analise? Uma cidade: uma reunião de cidadãos. Deus busca a grande assembléia: a grande cidade composta de todos os santos, de todas as eras: de Adão até o dilúvio, do dilúvio até Jesus, de Jesus até o arrebatamento; do arrebatamento até o milênio; e do inicio do milênio até o julgamento. Quantos são? 5, o numero da graça. Todos os que foram alcançados pela graça de todos os tempos, fazem parte da Nova Jerusalém, a noiva do Cordeiro. Capítulos 21 e 22 de Apocalipse, Deus disse que quer ver a noiva e vê descendo do céu. A igreja é parte da Nova Jerusalém. Todos os santos, começando com Abel. O primeiro da lista de Hebreus 11. Até o ultimo que for salvo no tempo do milênio.
  • Em Apocalipse tem 2 números básicos: 7 e 12. Até o capitulo 17 o número básico é o 7, que fala da terra; quando passa para o céu, passa ao numero 12, o numero completo da glória de Deus no céu. A Nova Jerusalém o numero base é o 12, envolvendo a trindade com toda sua criação. Temos aí uma grande noiva.
  • Quem é Sara? A nova Jerusalém, que almejamos. Somos peregrinos aqui. Sara é a Nova Jerusalém; os filhos de Sara são livres, sem cabresto, sem Lei. A Lei deles é Cristo, o cumprimento da Lei, que é o amor. O cumprimento da Lei é o próprio Deus. Não pesa. “Vinde a mim todos os cansados que os aliviarei”. Religião é pesada. O religioso tem um livro de anotações para contabilizar defeitos e virtudes. Tem uma balança: pesado foi na balança e foi achado falta”“! É a medida do religioso. A medida do Evangelho é Cristo: tira o cabresto da queixada, se inclina para dar o alimento. Oséias entendeu: do Egito chamei meus filhos, com laços do amor.

A Desconstrução da Religião

Estas são anotações de uma palestra que estudei. Talvez não dê para entender algum contexto, mas tem muita coisa boa aqui sobre o Evangelho.

  • Já imaginou Jesus tomando tererê, com pecdores, num sábado?
  • O problema é que o pecador vem para o evangelho e nós o transformamos em Religioso. O grande risco da igreja é a transformação do Evangelho em um sistema religioso.
  • Jesus disse que quando uma pessoa tivesse problemas, você deve chamá-la; se ela não quiser ouvir, chama outra pessoa; se não der certo, chame a igreja; se não der certo, trate-as como publicanos e gentios. E o que é que Jesus fez com os publicanos e pecadores? Gastou mais tempo com eles!
  • O Odre velho não suporta o odre novo. O cristianismo começou dentro de Jerusalém, usando o templo de Jerusalém, vivendo como judeus, tendo o formato judaico e durante muitos anos, eles eram todos judeus. Mas Deus enviou seu filho ao mundo, não para o s judeus. Então Deus começa a mover-se e a provocar circunstancias. Estevão é morto, sob o dedo de Deus. Já tinha se passado 10 anos, após pentecostes. A igreja estava só em Jerusalém. Vem a crise e arrebenta o odre. A igreja se espalha e vai para Samaria e vai para outros lugares para levar o evangelho. Mas o Judeu ia atrás com suas leis e cobranças. “Não podem fazer isto, não podem trabalhar no sábado...”. A Religião sempre fareja o evangelho. É como um cão caçando. Ela não quer a verdade. Não falo de libertinagem, mas de liberdade em Cristo.
  • Quando Judas se enforcou, ficou um vazio. Faltava alguém. Os discípulos se reuniram e quiseram colocar alguém no lugar. Usaram os métodos judaicos e fizeram um Urim e Tumim, um jogo de pedras. Descobriram entre Maria e José. Escolheram Matias. Quem foi este? Não se sabe nada dele. Sem expressão no NT, porque Deus não queria Matias, queria Saulo. Mas estavam acostumados a fazer religião! Um dia Deus encontrou Saulo? Um Pit bull, raça mais terrível da religião. Era um psicopata! Mas Deus estava interessado nele. Quando Deus estava interessado em nele.
  • Religião é quando o homem faz; evangelho é quando Deus faz! Ele desmancha os planos de Saulo. Deus sempre nos surpreende. Saulo era o homem que Deus escolheu para substituir Judas. Mas os discípulos escolheram Matias. Sempre que Deus usa um homem, ele leva para seu seminário desértico! E torna-los dependentes de Deus.
  • Essa Desconstrução é um processo de Deus nas nossas vidas. Trazemos uma carga religiosa muito forte. (a cultura brasileira é uma característica).
  • Saulo também precisava dessa obra. Mesmo depois que Deus trata com Saulo, quando ele volta para Jerusalém, ele obedece as ordens dos religiosos, raspa a cabeça, faz voto e vai ao templo com medo de ofender a religião. Mas Deus tinha um plano. Trouxe uma grande confusão, para que ele fosse desmascarado. Agora estava nas mãos dos judeus, e entra num processo pesado, a ponto de ser morto. Em uma das cartas, ele disse: quando você tiver alguma causa, busque a Deus para julgar, e não busque um tribunal humano. Paulo não estava entre irmãos, mas entre “feras” religiosas.
  • A religião é um monstro, feita pelo diabo. Entra na vida das pessoas e domina.
  • Quanto mais religioso, mais tempo para a reconstrução. Quanto mais desgraçada for a pessoa, mais indigna, mais fácil para ser liberado. Precisamos ser desconstruídos. Temos muito de religião. A desconstrução é na escola de Deus. Ele vai promover todas as possibilidades para isso.
  • Na Bíblia é comum aparecerem duplas significando Religião e evangelho: Adão e Cristo; O irmão mais velho, e o irmão mais novo.
  • No Egito, José teve dois filhos: Manasses (significa "eu me esqueci do meu sofrimento na terra da minha peregrinação"; e Efraim (significa: Deus me fez prosperar na terra da minha peregrinação). O primeiro significa esquecimento; o segundo, prosperidade; o primeiro representa a morte, o segundo, a vida). Jacó está para morrer e vai abençoar seus filhos. Abençoou a todos e agora chega a benção de José. José aparece diante de Jacó, com seus dois filhos. Ele segura um com a mão direita, onde estava Efraim, e na mão esquerda, Manasses. O mais velho, Manasses, teria que receber a mão direita na cabeça. A benção da direita é diferente da esquerda, espiritualmente falando. Jose se curva diante do Pai. Jacó pega a mão direita e coloca na mão de Efraim, e a esquerda, na de Manasses. José disse: meu pai, não é assim! Mas Jacó responde: eu sei! Mas o menor será maior do que o mais velho! Jacó construiu uma CRUZ! Adão tem que morrer, Cristo ressuscita. O Velho adão morre! O Novo homem ressuscita! Eu me esqueço, eu me lembro. Esqueço-me das minhas dores, e vou me lembrar das bênçãos em Cristo. O povo de Israel foi lembrado por Efraim, e não por Manasses! Isto representa, que nos temos que morrer, para que Cristo viva. Não há nenhuma esperança para o velho homem! Nossa natureza carnal tem que morrer!
  • Caim cheira suor! Caim trouxe o fruto da terra: suor, o próprio esforço para ser aceito. O que Abel trouxe? A primícia do rebanho. Antes do dilúvio não havia animais carnívoros. Os pastores de ovelha não tinham trabalho! Deus aceitar a oferta de Abel era uma afronta à auto suficiência de Caim!
  • Quando Adão pecou, foi lhe feita uma canga de pele de animais. Essa pele significa que um animal foi sacrificado, apontando para a expiação que viria em Cristo. Só o sangue pode apagar o pecado. Abel, de alguma forma soube desse principio; Caim também. Abel foi aceito, pois estava sob base de sacrifício, mas Caim não, pois estava sob próprio esforço. Deus havia dito: se procederes bem, não seria certo que teria feito bem? Muitos afirmam que isto seria uma forma de Deus dizer que Caim controlaria o pecado. Mas como alguém pode dominar o pecado? Paulo afirma que o pecado é que nos domina! “quero fazer o certo, mas não consigo!” então grita: “graças a Deus, por Cristo”. Só Jesus pode vencer o pecado! Mas Deus disse: o pecado jaz à porta. Quem é o pecado? “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado”. A ovelha que morre pelo pecador, foi chamada de pecado. Cristo morreu pelo pecador, não tinha pecado, mas foi chamado de pecado. Aquele que não tinha pecado, Deus o fez pecado por nós. Não pecador, mas PECADO. A ovelha que morre pelo pecador, é chamada de ovelha do pecado. Cristo não tinha pecado, mas Deus o fez pecado, não pecador! A ovelha que morre pelo pecado, em favor do pecador, é chamada ovelha do pecado. Quem estava na porta deitada? A ovelha. “Caim, proceda certo, ofereça a ovelha, não seus frutos”! Caim caiu o semblante. Como se conhece um religioso? Pela cara! Caim não foi aceito. Era o sinal de uma pessoa não aceita. Qual a cara de uma pessoa que não foi aceita? Que tem raiva dos outros. Ela persegue o outro, o que é livre. Cara de religioso: mal humorado, crítico, briguento, cheia de direitos, despreza o outro, cheira “sovaco”. Religioso é insuportável.

Shalom!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Evangelho é...

Ele nos Vence, se vencendo;

Ele se derrota, para nos derrotar;

Ele se humilha, para nos humilhar;

Ele se esvazia, para nos esvaziar;

Ele morre, para nos matar;

Ele ressuscita, para nos fazer vivos;

Com a vitória dEle!

É substituição de vida!!

sábado, 4 de dezembro de 2010

O Nome Dele Não é Henry!

Compartilhei com a Igreja este testemunho muito interessante, de Larry Lea.

Eu tinha 17 anos em 1968 — quando fui trancado na ala psiquiátrica do Hospital Mother Frances, em Tyler, Texas. Tinha um automóvel conversível novinho em folha, uma namorada belíssima; era campeão de golfe de meu Estado, o que me rendera uma bolsa de estudos para a universidade. Morava numa imensa mansão (tendo só para mim todo o andar superior dela; dois quartos, dois banhos e um gabinete de estudos). Possuía tudo que um jovem pode desejar. Mas, apesar disso, fiquei completamente louco, pois todas as minhas posses eram coisas exteriores; interiormente não tinha nada.

Algumas semanas antes, havia tentado "pedir socor­ro" ao meu pai, um homem que havia enriquecido no ramo do petróleo.

Pai, me ajude! suplicara.

Mas ele era alcoólatra, e não conhecia a Jesus. Seu coração encontrava-se tão vazio quanto o meu. A única coisa que fez foi fitar-me uns instantes, não querendo crer no que ouvia, e em seguida exclamou, com forte sentimento de frustração:

Larry, você é um rapaz que tem tudo, e ainda assim se sente deprimido. Deve estar tomando drogas.

Minha mãe, que era crente, veio em minha defesa.

Meu filho não iria mexer com drogas, replicou, chocada com a insinuação de papai. Deve estar com tumor no cérebro ou algo parecido.

E ficou nisso. Certo dia, ainda nessa fase de depres­são, resolvi ir à igreja num domingo pela manhã, dese­joso de encontrar ali algo que fosse real. Estava tão necessitado de orientação espiritual que ao final do culto fui à frente, (apesar de saber que todos os meus colegas estavam sentados na última fila, a me olhar). E disse ao pastor:

Pastor, será que pode ajudar-me? Estou a ponto de enlouquecer, e não sei o que há de errado comigo.

Sabe qual foi a resposta do pastor? Deu-me um tapinha no ombro, e procurou tranqüilizar-me dizendo em voz baixa:

Isso vai passar, meu filho. Você é um bom rapaz. Olhe aqui, preencha este cartão.

Tudo que meu pai podia me oferecer era dinheiro, e a igreja, por seu lado, apenas um cartão para preencher. Não sabia a quem mais recorrer; e, como minha mãe continuasse insistindo em que devia estar doente, resolvi ir ao médico. Fiz diversos exames, mas não se constatou uma causa física para meus males emocionais. Então fui internado na ala psiquiátrica do hospital para me subme­ter a uma bateria de testes psicológicos.

Pouco depois da internação, entrou em meu quarto um médico que me disse num tom de voz compreensivo:

Acha-se um pouco deprimido, não é? Estes compri­midos aqui são excelentes, concluiu entregando-me qua­tro tranqüilizantes.

Daí por diante, de quatro em quatro horas, alguém vinha trazer-me os quatro comprimidos. Foi o fim; perdi todo o contato com a realidade, e mergulhei num mundo de penumbra. Os médicos disseram que se tratava de um colapso nervoso, mas na verdade o que eu tinha mesmo era um "colapso pecaminoso". Era pecador e ainda não tinha conhecimento da expiação realizada por Cristo. Também não sabia que era possível ter-se um propósito definido na vida.


Permaneci naquele hospital um mês e meio, sempre fechado entre suas paredes, sem ver o sol. Grande parte do tempo encontrava-me deitado, num profundo estado de torpor provocado pelas drogas, com os olhos revi­rados. Quando recobrava a consciência, pensava que a faxineira, uma senhora de cor, era minha mãe, e que o paciente do quarto em frente era o médico. E ali estava eu: herdeiro de uma grande fortuna, mas tinha perdido a razão. Afinal, meus pais, muito consternados e não sem certa relutância, tomaram as providências para que fosse transferido para o hospital estadual para doentes mentais.

Mas antes de ser levado para lá, certo dia, dei uma saída do quarto, e pus-me a caminhar pelo corredor, onde vi um crucifixo. Curioso, tirei-o da parede e, fazendo grande esforço para colocar os olhos em foco e aclarar as idéias, consegui ler a inscrição em latim: INRI. A mente ainda muito embotada, continuei a va­guear pelos corredores daquele hospital católico, reco­lhendo todos os crucifixos que encontrava, e pensando naquelas letras confusas. Assim que as freiras me viram segurando os crucifixos junto ao peito, vieram correndo para recuperá-los. Mas, ao vê-las, disparei também, perseguido por elas. Até esse momento estivera resmun­gando desconexamente. Mas aí passei a berrar apar­valhado: "O nome dele não é Henry... o nome dele não é Henry. O nome dele é Jesus!"

Alguns dias depois, houve um momento, no quarto, em que consegui recobrar totalmente a lucidez. Então me ajoelhei e me pus a clamar:

"Jesus! Jesus misericordioso!"

Não foi uma oração muito certinha pelos padrões religiosos. Simplesmente clamava por Jesus chorando, soluçando, suplicando-lhe que me acudisse.

De repente, ouvi uma voz interior falando ao meu coração. "Agora você é meu filho", dizia ele. "Levará minha mensagem a esta geração. Será meu ministro; minha voz." Em seguida, disse-me que podia me levantar e ir para casa.

Sentia-me completamente bom, mas não poderia sair, pois as portas estavam trancadas.

No dia seguinte, o médico veio me examinar e fez a pergunta de rotina:

Como está indo, Larry?

Agora estou bem melhor, respondi.

Não entendendo bem, ele teve um instante de hesita­ção e depois indagou secamente:

Por que acha que está melhor?

Fitei-o firmemente e disse:

Porque ontem conversei com Deus.

Ele franziu as sobrancelhas e resmungou meio cético:

Ah, bom.

Mas era impossível ele não perceber que meu tor­mento interior dera lugar a uma imensa paz. Alguns dias depois me deu alta.

Reconheço que é meio estranho pensar que alguém possa iniciar um relacionamento com Deus numa ala psiquiátrica, mas foi o que me sucedeu. Clamei a Jesus e ele entrou ali, atravessando portas trancadas e janelas gradeadas. Veio direto ao meu coração, e me fez um chamado para servir à minha geração. Quando saí do hospital ia como um potrinho recém-nascido, de pernas bambas; reiniciava a vida. Dessa vez, porém, não estava só; a partir daquele momento ele sempre cuidou de mim.

Por que fiz questão de voltar a essas páginas som­brias de minha vida para narrá-las aqui? Porque esse meu período de sofrimento está esquecido; é coisa do passado. Hoje, gozo uma paz profunda, e minha vida tem um propósito divino. E acredito que você, leitor, está incluído nesse propósito. Deus me fez chegar até você para que também participe da bênção que me concedeu.

Não sei em que pontos minhas experiências podem ser semelhantes às suas, nem a que altura desta exposição a Palavra do Senhor tocará seu coração, mas certamente tocará — e a verdade o libertará. E tudo que há de negativo em sua vida — os hábitos arraigados que o impedem de receber as melhores bênçãos de Deus, as formas obsoletas de enxergar a si mesmo e aos outros, as tradições estéreis que o controlam, embora a verdade há muito as tenha derrubado — tudo isso será contestado pelo Espírito de Deus, que faz novas todas as coisas.

Então eu o convido a gozar da mesma graça que gozo, e a aprender, sob a orientação amiga e terna do Espírito Santo, o que aprendi por meio das dolorosas experiên­cias que vivi, mas que foram tão preciosas para mim.

Como está você agora? Será que sua situação é tão desesperadora como foi a minha? Encontra-se num lugar de onde não possa sair, nem pagando; um lugar de onde não há meio de escape? Talvez não esteja numa situação dessas; talvez esteja apenas passando por uma fase de tédio espiritual, com a sensação de que não há nada de novo em sua experiência de vida. Converteu-se há alguns anos, e agora tem a impressão de que já ouviu tudo que tinha de ouvir. Há quanto tempo, pensa você meio cético, Deus não revela nada de novo a ninguém?

Pois deixe-me dizer-lhe uma coisa: pare de tentar resolver seus problemas por meio de racionalizações, ou de esperar que se solucionem com o tempo. Ore a respeito deles.

É bem provável que sua situação não seja desespera­dora, mas pode ser que o seja, não sei. O fato é que Deus só vem ao nosso encontro, comunica-nos sua paz e equaciona nossos problemas quando nos ajoelhamos e lhe falamos do quanto necessitamos dele, e invocamos o seu nome; e só fazemos isso quando estamos desespera­dos. É o que você tem a fazer. Faça isso, amigo. Faça-o agora.

E ao clamar a Deus não esqueça: o nome dele não é Henry. O nome dele é Jesus