Felizes
as pessoas que choram, pois Deus as consolará. (Mateus 5.4, NTLH)
No púlpito da montanha, Jesus fala sobre
os felizes deste mundo. O que ele diz é um verdadeiro absurdo, tanto para
aquela época quanto para hoje. Na psicologia de Jesus, felizes são os pobres de
espírito, os chorões, os famintos, os misericordiosos, os limpos de coração, os
pacificadores, os insultados, os caluniados (Mateus 5.1-12).
Com esse discurso, Jesus agride o
conceito geral e particular da felicidade pessoal. Como é possível serem
felizes os que choram? Como é possível serem felizes os que não satisfazem os
desejos da carne? Como é possível serem felizes os que levam desaforos para
casa, os que não se vingam na base do olho por olho, dente por dente?
Nosso mundo vive a ditadura da
felicidade, onde nunca encontramos onde a pomos e nunca a pomos onde estamos. Vivemos
infelizes por não sermos felizes e não sabemos o que é ser feliz porque nunca
seremos se não soubermos o que seja. Mas felicidade é ser contente e aproveitar
o que se vive, sem achar que é os outros que o são. Obrigatoriedade de ser feliz,
segundo o conceito do mundo, é decretar a infelicidade da vida.
Mas Jesus não deixa por menos. Quem está
equivocado não é ele, mas a cultura do pecado. O certo virou de cabeça para
baixo no momento da queda. Jesus está tentando mostrar que o que está de cabeça
para baixo precisa ficar de cabeça para cima outra vez. O verdadeiro conceito
de felicidade não é o que está em voga, mas o revolucionário, proposto por
Jesus. Nunca me esquecerei do verdadeiro conceito de felicidade proposto por
Jesus!
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