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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Totalmente decepcionantes quando os conhecemos em pessoa

 


T3: E 7

 Nesse episódio, o Duque Phillip está em depressão, com sua vida sem sentido, afinal não se preocupa com nada e deixou os seus objetivos para trás para se dedicar à missão de acompanhar e ficar à sombra de sua esposa, a Queen!

Então acontece a ida dos americanos à Lua, em 1969. Ele fica fascinado com a peripécia. Encontra ali inspiração em pessoas que se dedicam a algo heroico e que mudam o rumo da história.

Ali também eles não aguentam mais ir à igreja e ouvir a pregação do Reverendo idoso, que ao ministrar dá “uma anestesia geral “na turma. Então Elizabeth faz uma manobra para substituir o decano. Entra em cena o Reverendo Robin Woods.

Este pede um dos edifícios vagos da realeza para fazer um centro de recuperação espiritual para os Pastores em depressão, para “rezar, cozinhar e pensarem”. Phillip acha aqueles homens completamente inúteis, e para que sarassem, deveriam fazer algo útil como os astronautas.

Ao voltarem da Lua, os astronautas vão à Inglaterra para conhecer a Rainha. Phillip vê ali seus heróis e aproveita o momento como uma redenção. Queria as lições de vida deles. Mas para sua desgraça, aqueles homens eram absurdamente comuns e ao invés de contar sua experiencia de vida, preferem especular sobre a realeza e as peripécias do Palácio: “Como é morar num lugar como esse? Ouvimos dizer que tem mil quartos!”, “Os corredores do palácio chegam a 6 quilômetros?” “Quantos funcionários?” “É verdade que vocês têm 12 palácios?”, “Os cachorros dormem no quarto?”.

“Achei que eram gigantes, deuses! Mas eram só três homenzinhos. Totalmente decepcionantes quando os conhecemos em pessoa. Seria melhor não os ter conhecido”. “Seria bom não encontrarem nenhum homenzinho verde. Senão, iam falar: se é isso que o planeta terra tem a oferecer, vamos passar reto!”.

Como de fato já mencionei, heróis, artistas, políticos, celebridades, etc., devem ter para nós uma santidade laica, pois é melhor conhecer sua arte, e nunca os artistas. Seria melhor o Armstrong dos jornais.

Phillip então reconhece sua pequenez de espírito e se aproxima do Reverendo Woods, e do seu centro de retiros e pede desculpas. Queria recuperar a fé adormecida. Só Deus para preencher o vazio do ser humano. Não há substitutos.

LIÇÃO

O príncipe Phillip e o diácono Robin Woods ficaram amigos por toda a vida. Há mais de 50 anos, a St. George House tem sido um centro para a exploração da fé e da filosofia. Seu sucesso é uma das realizações de que Phillip mais se orgulha.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Uma fé que salva - Pregação de Domingo, 15


A similaridade do ato da unção dos pés de Jesus e a secagem deles com os seus próprios cabelos com o ato executado pelo próprio Mestre na lavagem dos pés dos discípulos e na sua secagem com a toalha é óbvia, em especial porque o amor é a motivação clara nos dois casos.

Jesus foi o recebedor desse ato de amor e humildade, e isso ocorreu antes de Ele reproduzir com os discípulos. A mulher acabou servindo de modelo para a humildade que Jesus posteriormente expressou.

Quem ama a Jesus e reconhece tão grande salvação faz coisas extremas por causa do amor a Ele. Hoje vemos uma igreja apática que não é capaz de demonstrar amor e fé usando a pandemia como desculpa para trata-lo de qualquer jeito.


domingo, 15 de novembro de 2020

O foco tira todos os outros projetos do seu caminho!

 


Vamos apontando mais alguns fatos interessantes da Série, afinal, começou a nova temporada e não sei se teremos mais algo a acrescentar. Colocaram uma Thatcher com uma atriz que parece um robô, com uma atuação sofrível, com voz de quem está morrendo, que não retrata a que eu conheci na adolescência,  e ainda por cima entra Diana, pois rouba a atenção com seu NADA A DIZER, e NADA A MOSTRAR, a não ser suas extravagâncias, cuja Elizabeth soube bem tratar do assunto: ignorando-a

Mas vamos lá!

T1: E:9

 Neste episódio, alguns fatos me chamaram atenção. O primeiro deles foi com Sutherland, o pintor do seu retrato. Em um momento ele pergunta à esposa do pintor quantos quadros ele pintava por ano.

- três ou quatro – responde a esposa

- sabe quantos eu pinto: sessenta e seis! Lógico que sou um amador. Seu marido é profissional claro. E quando pinta, não tem pressa!

Quando alguém se dedica a uma única coisa e que garante o seu sucesso, sempre demora mais. O foco tira todos os outros projetos do seu caminho. Se pintasse muitos quadros teria quantidade, e não valor.

 Em certo momento Wilsnton Churchill pede para ver o quadro, pois assim poderia dar palpites sobre o que poderia opinar.

 - afinal, conheço esse rosto melhor do que você. Se fez o pescoço muito grosso, ou braços muito curtos...

- não.

- geralmente as pessoas tem pouca noção de quem são! Precisam ignorar muita coisa sobre si mesmas para poder sobreviver.

- e considera sua responsabilidade expor tudo isso? – rebate Winston

- sim. Tanto o ruim quanto o bom.

- Concentre-se no que é bom e dará tudo certo. – avisa Winston – afinal o retrato não é só meu, mas do Reino Unido. Representa um governo.

Ele dizia isso com temor do que seria retratado. De fato, ele não gostou nem um pouco do que viu. Diz a história que esse quadro é considerado uma obra prima perdida, pois, mostra na série que ele pôs fogo na obra.


 Moral da história:

O pintor tinha toda razão: somos a pior pessoa a criticar a nós mesmos. Só vemos o que queremos ver. Quem pode nos retratar bem são os outros.

Se houver críticas ou elogios, vamos procurar acertar e receber como um conselho bom. Se não houver fundamento em críticas nas quais não gostamos, o tempo mostrará claramente.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

E é nas pequenas coisas que a podridão começa

 


The Crown 4

(T1: E7)

A Jovem Elizabeth decidiu optar por um novo secretário, mas pulando a ordem da sucessão do secretário que estava sendo preparado, por considerar que o seguinte era mais simpático a ela. Seu atual secretário Tommy Lascelles em véspera de aposentadoria se opôs. Então ela foi tirar satisfação.

- Seria um grande erro – Disse Tommy

- Por quê?

- Há um modo de se fazer as coisas por aqui. Uma ordem desenvolvida por gerações. E a individualidade na casa de Windsor, qualquer desvio no modo de se fazer as coisas, não deve ser encorajado. Isso resulta em catástrofes como a abdicação.

- A abdicação ao trono e a escolha do meu secretário não tem comparação entre si. – Diz a Rainha

- Eu discordo. Eu servi ao seu tio, como sabe. E é nas pequenas coisas que a podridão começa. Se errar uma vez, é mais fácil errar de novo. Se for individualista uma vez, é mais fácil voltar a ser. No caso do seu tio, começou por querer usar o Palácio de Buckingham como escritório e a York House como lar. Depois parou de ir à igreja e decidiu que queria vender Sandringham. Dispensou cortesãos que haviam servido ao pai dele em favor de bajuladores mais jovens. É claro, ninguém esperava a renúncia na época, mas o ego e a teimosia, o individualismo, a podridão se instalaram. Mas como sempre, a Senhora decide.

Ela decidiu por preservar a ordem das coisas.

 

Lição de liderança:

Pular etapas, e a ordem das coisas pelo individualismo traz vitórias pessoais, mas não compensa pelo sofrimento posterior. Seguir protocolo, obedecer regras é difícil, mas evita corrupção e queda.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

É melhor calar e suspeitarem de sua pouca sabedoria, do que falar e eliminar qualquer dúvida

 


T1: E:4

Conselho da rainha Mary, avó da Elizabeth II, quando questionada sobre o que fazer e o que não fazer, justamente em uma situação em que via a necessidade de interferir no poder, mas se via limitada.

“Não me parece certo, como chefe de estado, não fazer nada. Não fazer nada não é trabalhar”.

“É o que há de mais certo. Não fazer nada é o trabalho mais difícil de todos. Ele exige toda a sua energia. Ser imparcial não é natural, não é humano. Se pre vão querer que você sorria, concorde ou feche a cara. E quando você faz isso, declara uma posição. Um ponto de vista. E essa é única coisa a que um soberano não tem direito. Quanto menos fizer, disser, concordar ou sorrir,

“Ou pensar? Ou Sentir? Ou respirar? Ou existir” – desabafa Elizabeth

“... será melhor!” – diz a avó!

“Isso é bom para a soberana. Mas como eu fico? “

Essa posição sempre durou no seu longo reinado.

 

É assim que a rainha Elizabeth II faz raros pronunciamentos, e todos comedidos e muito bem pensados. Em 68 anos de reinado, foram apenas cinco pronunciamentos realizado pela rainha Elizabeth II, além das mensagens de Natal. Assim, além da pandemia do Corona vírus, o último pronunciamento havia sido em 2002, após a morte da rainha-mãe. Antes disso, se fez presente em 1991 durante a Guerra do Golfo e em 1997, ao lamentar a morte da princesa Diana.

Abraham Lincoln já disse que “ É melhor calar e suspeitarem de sua pouca sabedoria, do que falar e eliminar qualquer dúvida”. Aprendeu com provérbios que afirma: “Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio.” Provérbios 17.28

 

Na vida

Presidente Trump, que desejo que não seja reeleito, e certo presidente que conhecemos teria outro destino se medisse suas palavras. Muitos de nós seríamos melhor sucedidos também. Conheço alguns companheiros de ministério sem autoridade por causa do Facebook, WhatsApp, etc...

E aplicando para a vida de oração, é mais fácil se atirar no trabalho de Deus do que esperar que Ele mesmo faça Seu trabalho, afinal esperar é muito difícil. Mas pouco produtivo.

Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.

Isaías 64:4