T3: E 7
Então acontece a ida dos americanos à Lua, em 1969. Ele fica
fascinado com a peripécia. Encontra ali inspiração em pessoas que se dedicam a
algo heroico e que mudam o rumo da história.
Ali também eles não aguentam mais ir à igreja e ouvir a
pregação do Reverendo idoso, que ao ministrar dá “uma anestesia geral “na
turma. Então Elizabeth faz uma manobra para substituir o decano. Entra em cena
o Reverendo Robin Woods.
Este pede um dos edifícios vagos da realeza para fazer um
centro de recuperação espiritual para os Pastores em depressão, para “rezar,
cozinhar e pensarem”. Phillip acha aqueles homens completamente inúteis, e para
que sarassem, deveriam fazer algo útil como os astronautas.
Ao voltarem da Lua, os astronautas vão à Inglaterra para
conhecer a Rainha. Phillip vê ali seus heróis e aproveita o momento como uma
redenção. Queria as lições de vida deles. Mas para sua desgraça, aqueles homens
eram absurdamente comuns e ao invés de contar sua experiencia de vida, preferem
especular sobre a realeza e as peripécias do Palácio: “Como é morar num lugar
como esse? Ouvimos dizer que tem mil quartos!”, “Os corredores do palácio
chegam a 6 quilômetros?” “Quantos funcionários?” “É verdade que vocês têm 12
palácios?”, “Os cachorros dormem no quarto?”.
“Achei que eram gigantes, deuses! Mas eram só três
homenzinhos. Totalmente decepcionantes quando os conhecemos em pessoa. Seria
melhor não os ter conhecido”. “Seria bom não encontrarem nenhum homenzinho
verde. Senão, iam falar: se é isso que o planeta terra tem a oferecer, vamos
passar reto!”.
Como de fato já mencionei, heróis, artistas, políticos,
celebridades, etc., devem ter para nós uma santidade laica, pois é melhor
conhecer sua arte, e nunca os artistas. Seria melhor o Armstrong dos jornais.
Phillip então reconhece sua pequenez de espírito e se
aproxima do Reverendo Woods, e do seu centro de retiros e pede desculpas. Queria
recuperar a fé adormecida. Só Deus para preencher o vazio do ser humano. Não há
substitutos.
LIÇÃO
O príncipe Phillip e o diácono Robin Woods ficaram amigos
por toda a vida. Há mais de 50 anos, a St. George House tem sido um centro para
a exploração da fé e da filosofia. Seu sucesso é uma das realizações de que
Phillip mais se orgulha.