"O crítico além de exercer uma pose de superioridade, quando julga aos outros, ainda se constitui suspeito na condição de incriminado. Segundo a Bíblia, o mesmo juízo crítico que usamos para apreciar a vida dos outros, deve ser objeto do nosso próprio exame, sob a mesma categoria e debaixo do mesmo padrão. Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas. Romanos 2:1.
Oswald Chambers abordando esse tema diz: Evite qualquer atitude que o coloque numa posição superior. No planeta onde o Cristo encarnado se recusou julgar aos outros, não convém aos filhos de Deus uma postura elevada de pretender ser juiz das outras pessoas. Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo. João 12:47.
Toda pessoa que se investe na categoria de julgador da vida alheia, acaba ficando com a presunção de ser alguém mais credenciada para a análise dos fatos, e que por isso mesmo, encontra-se dotada de uma posição superior. O perigo da teomania ronda o trono da crítica. Por mais despretensioso que seja o julgamento que fazemos aos outros, e por mais criteriosa que se apresente a censura, sempre se corre o risco de uma certa onisciência velada por trás dessa conduta, que procura valorizar o crítico acima do criticado".
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