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sexta-feira, 7 de março de 2008

Vida sem Dividas

Vejo que as Dívidas atormentam muitos cristaos. Veja este artigo e acesse o site no final. será bastante util.
“Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda”. Deut. 28:44.

Temos neste versículo, o alerta de Deus para o povo de Israel sobre a desobediência à sua Palavra e a conseqüência de serem subjugados pelo estrangeiro. As comparações à cauda significam servidão. Israel passou a ser cauda das nações, sendo disperso e perseguido desde então. Queremos com este texto fazer uma analogia à condição do homem quando este não dá crédito à Palavra de Deus e age financeiramente seguindo a forma do sistema e seus desejos egoístas. Com isso, ele acaba se endividando e sendo subjugado pelos juros.
Vamos comparar esta condição à de um cachorro. Ele nasceu com cauda e acostumou-se com ela. Nascemos agindo financeiramente como cauda e não imaginamos como é viver sem ela. Estamos acostumados a sermos sempre dirigidos pelo sistema. Pensar que existe uma forma de viver sem dívidas nos é estranho e impraticável, todavia esta é a proposta das Escrituras, e nela temos o sustento necessário seguido do contentamento, o que não ocorrerá se continuarmos agindo como cauda.

Com o peso, a cauda tende a se arrastar no chão. Não será esta a condição depois de algum tempo, sempre mendigando benesses do sistema e esfolando a cauda no pagamento de altos juros, usando mal o suprimento vindo de Deus e sempre achando que precisa ganhar mais? Muitos que dizem crer no suprimento de Deus, vivem anos sendo arrastados de dívida em dívida e pensando ser o único meio de vida, pois, “se não deverem nunca terão nada”, e seguem pela vida sempre assombrados pelos credores. Esta é, realmente, uma subcondição.
A grande maioria das pessoas vive na lógica financeira do mundo. Para eles a análise é sempre em cima do bem ou mal, herdado no jardim do Éden quando Eva viu que a árvore era boa e agradável para dar entendimento. Assim, comeu do seu fruto e desde então o homem vive pelo que acha bem ou mal, certo ou errado, bem diferente do que Deus quer para seus filhos, que vivam pela sua vontade que é boa, agradável e perfeita.

A perspectiva das Escrituras sobre dívidas é clara. Leia, com atenção, a primeira parte de Romanos 13:8, em várias traduções diferentes: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma”.(KJV) “Paguem todas as suas dívidas” (BV). “Fique fora das dívidas e não deva nada a ninguém” (AMP). Agora preste atenção neste testemunho de George Muller(1), sobre o texto:
“1 de dezembro de 1842. Durante os últimos meses, dinheiro e suprimentos continuaram a fluir sem interrupção à medida que eram necessários. Não houve excesso nem falta. Hoje, porém, nada entrou, exceto cinco shillings para o bordado. Temos apenas o suficiente para suprir nossa absoluta necessidade – leite. Não pudemos comprar a quantidade costumeira de pão. Alguém poderá perguntar, "Porque você não compra pão a crédito? Que diferença faz se você paga imediatamente ou no fim do mês? Já que os orfanatos são o trabalho do Senhor, você não pode confiar Nele para suprir você com dinheiro para pagar as contas do açougueiro, do padeiro e do merceeiro? Afinal de contas, as coisas que você compra são necessárias para que o trabalho possa continuar”. Minha resposta é esta: Se este trabalho é o trabalho de Deus, então Ele é certamente capaz e desejoso de provê-lo.

Ele não necessariamente proverá no tempo em que nós pensamos que há necessidade. Mas quando houver necessidade real, Ele não falhará conosco. Nós podemos e devemos confiar no Senhor para nos prover com tudo quanto precisamos no presente, então não há razão para entrarmos em débitos. Eu poderia comprar uma quantidade considerável de mercadorias a crédito, mas na próxima vez em que estivéssemos em necessidade, eu me voltaria para novos créditos ao invés de me voltar para o Senhor. A fé, que é mantida e fortalecida somente pelo exercício, se tornaria cada vez mais fraca. Por fim, eu provavelmente me encontraria profundamente endividado e sem nenhuma perspectiva de sair do débito.

A fé repousa na Palavra escrita de Deus, mas não há nenhuma promessa de que ele pagará nossas dívidas. A Palavra diz: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma”. Romanos 13:8. A promessa é dada aos Seus filhos: De maneira alguma te deixarei nunca jamais te abandonarei. Hebreus 13:5b. “Eis que ponho em Sião uma pedra angular (Cristo), eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado”. I Pedro 2:6. Não temos base nas Escrituras para entrar em dívidas. Nosso alvo é mostrar ao mundo e à Igreja que, mesmo nestes maus últimos dias, Deus está pronto para ajudar, confortas e responder às orações dos que Nele crêem. Não precisamos ir aos nossos companheiros ou aos caminhos do mundo. Deus é tanto capaz quanto desejoso de nos suprir com tudo que precisarmos no Seu serviço”.

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