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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Paciencia

Estou finalizando a leitura do livro que indico ao lado (A OLIVEIRA ENFLORADA), que trata do fruto do Espírito em nossa vida.  Um livro que certamente ficará guardado entre as jóias mais preciosas. Leia algumas frases do capítulo sobre PACIÊNCIA:

Neste mundo moderno, falar de paciência é nadar contra a correnteza. vivemos na era da pressa, do corre-corre esbaforido que suga o tutano até secar os ossos. somos uma geraçao inquieta e agitada que não sabe esperar, exigindo resultados de hoje para ontem. Falar sobre isso é um choque à cultura da correria.

Nada é tão cheio de vitórias como a paciência. É o segredo da vida triunfante. não há campo em que a paciência não vença. Os desastres em quase todas as áreas da vida são efeitos da pressa, do grande afã ou da impaciência crônica.

Um filósofo ensinava aos seus discípulos agitados e frenéticos: "adote o compasso da natureza; o seu segredo é a paciência". George Swinnock dizia: "prolongar minha paciência é a melhor maneira de encurtar as minhas tribulações". 

Viver pela fé é viver pacientemente esperando na soberania e providência divinas. O reino de Deus é o reino nobre da longanimidade magnânima ou sem tempo de validade. Na casa de Aba não há pressa por resultados positivos, nem agitação de espírito para ter sucesso, e os seus filhos/as não vivem como loucos acelerando o relógio para que o tempo passe mais rápido. 

Shalom.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A paz do contentamento


Quanto é necessário para se sentir pleno, realizado? O que precisamos para vivermos contentes? Porque vivemos num estado crônico de descontentamento? O casamento nunca é bom o suficiente, o salário está sempre aquém das nossas necessidades, o corpo sempre tem uns quilinhos a mais, e por aí vai. Porém, a pergunta que sempre fazemos e que não temos resposta é: Qual o limite? Quanto é necessário para estar contente? 

Somos incapazes de lidar com o sucesso e o fracasso, com as conquistas e derrotas. Não compreendemos o significado da espera, o valor da frustração. Temos grande dificuldade de nos ajustar às mudanças, principalmente quando elas nos colocam, mesmo que temporariamente, em situações difíceis. 

A carta que Paulo escreve aos cristãos de Filipos apresenta um dos testemunhos mais eloquentes sobre paz do contentamento. Sua experiência em Filipos não foi nada agradável. Apesar da conversão de Lídia e a libertação de uma jovem que era abusada comercialmente por homens inescrupulosos, Paulo foi preso e açoitado. Algum tempo depois, preso em Roma, ele escreve esta carta de gratidão. No entanto, o espírito de Paulo não encontrava-se preso. Muitas vezes, é de dentro de uma prisão que descobrimos nossa verdadeira liberdade.

Paulo era um homem livre. Não apenas livre, ele era um homem contente, realizado e em paz. A declaração que demonstra a liberdade que ele gozava é de uma grandeza sem precedentes: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez” (Fp 4.11 e 12). Viver contente em qualquer situação é uma realidade possível.

É interessante notar que várias palavras tomam outro significado quando incluímos Deus nelas. A palavra que Paulo usa para contentamento é “autarkeia”, da mesma raiz da palavra “autarquia”, que significa “suficiência própria”, “autossatisfação”. Um amigo meu da Marinha disse que quando uma esquadra sai para uma missão, eles chamam de “autarquia” – eles têm tudo o que necessitam para aquela missão. Para Paulo, a autossuficiência, ou autossatisfação, não diz respeito a algum estado de independência, mas uma consciência de que Deus sempre provê o necessário. Ele tem o que precisa, nem mais, nem menos.

Para Paulo, o contentamento (autarkeia) era esta capacidade dada por Deus de ter uma cosmovisão que incluía Deus e seus caminhos misteriosos; uma flexibilidade que o tornava mais aberto para aceitar novas dimensões da realidade. Este estado constante de contentamento veio através de um longo processo de aprendizado. Ele mesmo diz que “aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação”. Como? Parece-me que duas disciplinas espirituais foram fundamentais neste longo caminho de aprendizado: oração e meditação.

A ansiedade sempre foi um grande obstáculo ao contentamento. Muitos encontram-se presos nas memórias do passado e nas incertezas do futuro. Enquanto nos debatemos com o passado e o futuro, o presente é dominado pela ansiedade. Como Paulo lida com isto? Ele ora. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.6 e 7). Em suas orações, Paulo suplica e agradece. A preposição “com” (súplica com ações de graças) une estes dois aspectos da oração. 

Somos levados a ser gratos por aquilo que julgamos que é bom e suplicar por aquilo que julgamos não ser bom. Suplicamos por uma coisa e agradecemos por outra. Paulo não separa. Este é um princípio do contentamento: entrega confiante e gratidão constante. O contentamento nasce da certeza de que Deus sempre ouve e responde nossas súplicas. Teremos sempre o suficiente. Paulo estava privado de liberdade, mas tinha ampla suficiência em tudo. Suas experiências com a humilhação e pobreza não limitaram sua gratidão nem sua consciência de que Deus sempre provê tudo o que é necessário.

O resultado do longo exercício espiritual da súplica com gratidão fez com que Paulo experimentasse uma paz divina que é maior do que a lógica humana. Uma paz interior que envolve coração e mente em Cristo. Suas emoções, sentimentos, valores e conceitos estavam seguros em Cristo.

A prática da meditação foi outro recurso espiritual na formação de um espírito contente em Paulo. “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco” (Fp 4.8 e 9). Paulo procurava ocupar sua mente com aquilo que é verdadeiro, justo, amável. 

Uma das causas do descontentamento vem das mentiras que nossa mente abraça. Estamos cercados por elas. Estão presentes nos programas e propagandas na TV, nos debates políticos, nos outdoors. A mente de Paulo não se ocupava com estas coisas. O contentamento é fruto de um longo processo no qual nossas mentes são envolvidas num outro cenário de verdade, justiça e graça. 

Além de meditar nas gloriosas e libertadoras verdades de Deus, ele também incentivava seus leitores a meditar e observar a vida dos santos. Convidava seus leitores a observarem suas palavras e seu comportamento. Em nossa cultura somos levados todos os dias a ouvir e aprender com celebridades fúteis, políticos inescrupulosos, religiosos vazios e vaidosos. Temos uma lista enorme de mulheres e homens que nos deixaram exemplos e palavras de grande inspiração e valor. 

Este é o testemunho eloquente de Paulo: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”. Noutras palavras: “aprendi a encontrar, dentro de mim, uma satisfação intensa e real no meio de qualquer situação”. Não era a riqueza ou a pobreza, nem a honra ou a humilhação que iriam determinar o estado do seu espírito, mas a consciência da suficiência da graça de Deus nele.

Mais do que um produto


Quebra-Gelo: Alguém já se aproximou de você por interesse?

Objetivo da Meditação: Mostrar que Deus realmente se importa conosco.

Texto Bíblico: Salmo 139:1-16

Introdução
Todos nós queremos ser aceitos, nos encaixarmos em algum lugar. Entretanto, algumas pessoas vivem às margens da vida, onde pode ser difícil sentirem que têm algum valor ou que são importantes para alguém. Às vezes as crianças passam por experiências assim: são altas demais — enquanto as outras não atingiram ainda o pico de crescimento. Estão muito acima do peso — enquanto os seus amigos são mais magros. São muito inteligentes — enquanto seus colegas têm dificuldades. Não são suficientemente espertas comparadas às outras. Ser uma criança diferente pode resultar em zombaria ou violência. Contudo, um adulto que não se encaixa no padrão pode ser simplesmente ignorado — tão insignificante que se sente invisível.

Desenvolvimento:
Mas a Palavra de Deus existe para mostrar nossa vida do ponto de vista de Deus, que nada tem a ver com este mundo. Veja as verdades que encontramos para o nosso descanso:

1)- Somos tão valiosos que Ele enviou Seu Filho para pagar o preço pelos nossos pecados e permitir que tenhamos um relacionamento com Ele.
Romanos 5.8- Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado.

Para Deus, nosso Pai, não somos descartáveis. Cada um de nós tem um valor tão alto que custou a vida de Jesus. Num mundo onde só os selecionados são os melhores, a seleção de Deus funciona ao contrário: ele separa os piores para torná-los melhores em Cristo. Somos tão valiosos que Ele enviou Seu Filho para pagar o preço pelos nossos pecados e permitir que tenhamos um relacionamento com Ele.

2)- Ele nos formou e está envolvido em todos os detalhes da nossa vida, desde antes de nascermos
Salmo 139.7-8 - Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também

É difícil imaginar que num mundo de agenda lotada, nosso Pai tenha tempo para nós. Quando entregamos nossa vida a Jesus, ele toma todos os nossos detalhes para administrar. Mesmo que tentemos nos esconder de alguma forma, Ele estará presente para nos ajudar em tempo oportuno. Por isto, é uma grande bênção fazer parte da grande família celestial, onde Jesus é o nosso irmão mais velho e todos somos filhos/as muito amados pelo Pai. Entregue sua vida para que Jesus tome conta.

3)- Ainda que nem sempre nos sintamos importantes, somos profundamente amados por nosso Pai.
Salmos 139.16 - Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.

O pecado perverteu nossos sentimentos e é comum nos sentirmos “um lixo” em vários momentos do nosso dia. O salmo diz que antes mesmo de nascermos, Deus já tinha conhecimento de cada um dos seus filhos e filhas. Assim como um pai jamais se esquece dos seus, nosso Deus também jamais deixa de se importar conosco. Ainda que nem sempre nos sintamos importantes, somos profundamente amados por nosso Pai.


Conclusão
Por quê Jesus nos ama? Ele nunca nos criticou ou pediu algo que eu precisasse fazer para ser amado/a, mas simplesmente nos aceitou como somos, para nos transformar pela Sua graça. O Deus que criou o Universo é o mesmo Deus que nos fez renascer no Espírito. Apegue-se ao seu Pai celestial, pois ali há muito amor dispensado a você.