Hebreus 10.22 - aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé,
tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
A Segurança
daquele que anda no caminho de Cristo fica evidente pela certeza de sua fé na
suficiência graciosa da obra consumada por Jesus Cristo. A certeza da fé que se
professa é o caminho para o descanso. Aqueles que não sabem em quê acreditam,
mistura a pretensa fé com seus pensamentos miseráveis, incapazes de ter
resposta para seus dilemas.
Saber que o
SENHOR resolveu o problema do pecador nos traz paz. Quando sabemos que a nossa
vida está sob controle de alguém que sabe o que está fazendo, ficamos tranquilos.
Romanos 5.1 - Justificados, pois, mediante a fé, temos
paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;
O caminho da paz
está na estrada da cruz de Cristo. Isso vai além de sua morte em beneficio do
pecador. O réu culpado pelo pecado também precisa morrer juntamente com Cristo
a fim de cumprir a exigência justa exigência da lei. O profeta Ezequiel afirma:
Eis que todas as almas são minhas; como
a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
(18.4)
O SENHOR não tem
favoritos, mas é justo em considerar cada pessoa responsável pelo seu próprio
pecado. A morte aqui descrita é a morte física que, para alguns, resulta em
morte eterna.
Todos os seres
humanos são pecadores por natureza e todos estão sentenciados à pena capital.
Só a morte do réu seria capaz de cumprir a rigor a lei. Por isso o maior
milagre que Jesus Cristo realizou aqui na Terra foi a atração do pecador em seu
corpo sobre o
madeiro a fim de
crucificar esse pecador juntamente com ele, dando-lhe nova vida na
ressurreição. Todos os milagres acabaram aqui na terra, menos a regeneração do
pecador. Jesus Cristo não é apenas um substituto para os sintomas – é a cura
para a causa.
O SENHOR pode conceder justiça a todos os que
creem, tanto judeus como gentios, porque todo ser humano é miseravelmente
incapaz de viver de acordo com os padrões divinos. Romanos 3.23 - Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus.
A
impossibilidade humana abre a possibilidade divina. O ser humano é tão
desesperadamente corrompido que nada consegue fazer a não ser lamentar sua
própria miséria. O Senhor sabe do que o veneno do pecado é capaz de fazer:
torna-nos impossibilitados de qualquer atitude nobre que dure mais de 5
minutos! E os padrões levíticos de santidade ficam há anos luz de distancia da
capacidade humana pecadora.
Assim
como na antiga aliança o sacrifício de um cordeiro simbolizando a pena de morte
do pecador aplacava a necessidade de justiça, o Cordeiro de Deus veio tirar de
uma vez o pecado do mundo. João 1.29 - No
dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo!
Esse
“Cordeiro” pagou o preço de nossa divida moral, quando foi sacrificado em preço
da redenção. A Lei exigia a condenação do pecador, pois ela não perdoa. A
justiça divina também é inclemente, não pode perdoar quando é ofendida, e
condena todos os que cometem iniquidade. E a humanidade, sem exceção, estava a
sofrer sob o domínio do pecado, e destinada à condenação eterna, pelo rigor da
Lei. No entanto, Paulo afirmou o seguinte, para o nosso beneficio: 2 Coríntios 5.21 - Aquele
que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos
feitos justiça de Deus.
A redenção em Cristo é
importante porque tornou possível nossa justificação. É nela que a justiça de
Cristo nos é imputada, a nós pecadores indignos, e toda nossa culpa pelo pecado
é perdoada. Precisamos compreender que o SENHOR, por sua infinita graça, nos
declara e nos considera justos não porque somos merecedores, em razão da
prática de boas obras ou por termos fé, mas única e exclusivamente em virtude
do amor que nutre por nós, mesmo ainda pecadores, manifestado no sacrifício de
Cristo em nosso favor. Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por
nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8.
A justificação
em beneficio do pecador é tão necessária como sua união, pela fé, naquele mesmo
sacrifício. Se é uma verdade histórica que Cristo morreu em nosso lugar na
cruz, é verdade teológica que nós morremos e ressuscitamos juntamente com ele.
Assim como você reconhece a obra substitutiva para a sua justificação, você
deve reconhecer a obra inclusiva para a sua regeneração e santificação. Romanos
6.3 - Ou, porventura, ignorais que todos nós
que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
É imperioso crer que Deus se tornou homem para
assumir o nosso pecado. Porém é igualmente imperativo anunciar que o homem
crucificado se levantou dentre os mortos, pelo poder de Deus, a fim de se
tornar o cabeça de uma nova raça. Nós estamos incluídos ai pelo batismo.
No processo de
“mistura” entre o Filho de Deus e o Filho do homem (na figura de José). O Cristo humanado aqui na terra é o homem
divino lá no céu. Cristo Jesus é Deus em pele de homem. Jesus Cristo é homem no
porte de Deus. Quando Jesus desceu à Terra não deixou de ser Deus; quando
voltou ao céu não deixou de ser homem, afirma o Pastor Glênio Fonseca.
Assim também, há um pouco de Deus em nós e um pouco de nós em Deus.
O caminho do
SENHOR é Cristo, e a via dolorosa de Cristo é a cruz. Ninguém poderá se tornar
filho de Deus sem o novo nascimento, e ninguém nasce de novo sem primeiro
morrer juntamente com Jesus Cristo. 1 Coríntios 15.36 - Seu tolo! Quando você semeia uma
semente na terra, ela só brota se morrer.
Não existe
nascimento sem a morte da semente. Não existe novo nascimento sem a morte do
pecador por meio da morte de Cristo.
Cristo é o
caminho para o Pai. Ninguém poderá ir a Ele fora de Cristo crucificado. Não há
atalho nem via paralela. Se omitirmos a cruz de Cristo, omitimos o caminho da
redenção. Você e eu só poderemos participar do Reino de se passarmos pela via
dolorosa de nossa co-crucificação com Cristo.
Podemos desfrutar dos efeitos dessa obra da
cruz. Primeiro, uma nova RELAÇÃO de paz com Deus. A pessoa justificada passa a
ter essa paz por ter sido tornado perfeitamente justo, declarado por lei divina
e irrevogável. Ela pode repousar tranquilamente visto que sua nova natureza se
harmoniza perfeitamente com a natureza santa do Pai. Esta é a nova relação do
crente entre aquele que foi justificado e o Aquele que justifica.
Segundo, uma nova POSIÇÃO. Antes estávamos
perdidos em delitos e corroídos pela culpa. Agora temos uma nova posição:
regenerados em Cristo Jesus, somos novas criaturas com hábitos novos e um novo
destino, traçado pelo SENHOR, em direção ao seu Reino.
Terceiro, uma nova PROVISÃO. Pela sua graça, o
SENHOR nos provê meios necessários de nossa permanência neste feliz e glorioso
estado espiritual. Aquele que nasceu do alto tem firmeza na doutrina e estabilidade
emocional nas suas convicções, e certeza da segurança eterna. Jesus fez o
resgate de nossa divida moral, pagando com o seu sangue um preço muito alto, o
Pai pôs na nossa conta um crédito de justiça plenamente suficiente. Não é um
crédito da TIM!
Agora nos resta desfrutar diariamente desta
herança, honrando a Jesus em todo o tempo. Que o Espirito nos conceda a graça
de continuar nessa convicção que traz segurança a todos nós.
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