O Avivamento do Natal
1 João 4.7-16
10E o amor é
isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu
Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados.
14E nós vimos e
anunciamos aos outros que o Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo.
I - O avivamento dos
relacionamentos no Natal
O Natal tem tudo a ver com relacionamentos. As pessoas se reúnem
nessa data com parentes e amigos de longe. Eu estava em São Paulo e acompanhava
a descida de aviões para o aeroporto. Em intervalo de 5 minutos um vinnha atrás
do outro e fiquei pensando nas pessoas ansiosas em encontrar-se com as outras.
Com Deus o Natal não é diferente. Ele veio restaurar
relacionamentos consigo mesmo e promover relacionamentos de uns com os outros
para mostrar que vive em nós.
II- Seu
relacionamento conosco
Seu relacionamento conosco foi uma restauração através da
sua encarnação para viver entre nós, e morte de cruz para uma quitação de dívida.
É quase certo que o apóstolo João tenha vivido muitos anos e
que foi o último dos apóstolos a morrer. Assim, será bom ouvir sua reflexão
madura sobre o significado e o propósito da encarnação.
E nós vimos e anunciamos aos outros que o Pai enviou o Filho
para ser o Salvador do mundo. (v. 14)
Essa é uma declaração direta sobre o Natal em que quatro
substantivos se destacam: Pai, Filho, Salvador e Mundo.
Mundo é a palavra usada por João para descrever a sociedade sem
Deus, que lhe desagrada e que se encontra sob seu juízo.
O termo Salvador indica que o mundo
necessita de salvação, pois, embora as palavras pecado e salvação pertençam a
um vocabulário tradicional que constrange a alguns e confunde a outros, não
podemos descarta-las. Elas expressam realidades vitais que seria tolice
ignorar.
Salvação é liberdade
– Liberdade da culpa, - de ofendermos a Deus e a sua vontade
expressa na Bíblia. Vivemos culpados porque nos achamos errados o tempo todo;
- Do juízo, - da condenação imposta a nós por sermos réus condenados
diante do justo Juiz;
- Do egoísmo, - pelo pecado nos tonar egoístas e assassinos
dos outros;
- Do medo – a necessidade de fiarmos escondidos o tempo
todo. De comer “doce escondido dos outros”
- e da morte.
E também para libertar os que foram escravos toda a sua vida por
causa do medo da morte. (Hebreus 2.15)
O Filho é o Salvador de que
necessitamos; é Deus e é homem, cujo nascimento celebramos no Natal e cuja morte
é o único motivo pelo qual Deus pode perdoar nossos pecados. Isso porque – para
citar outra das declarações concisas de João – Deus “enviou seu filho como
propiciação pelos nossos pecados” (v.10)
Além disso, o Pai enviou o Filho para ser o
Salvador do mundo. O Filho não veio de livre e espontânea vontade, muito menos
lutou pela salvação com um Pai relutante em concede-la. Não, o Pai o enviou. O
Pai tomou a iniciativa com base em seu imenso amor, pois, ao entregar seu
Filho, ele estava entregando a si mesmo.
III- Nossa resposta
O que nosso Pai esperaria de nós nesta época de Natal?
- Que recebamos o
presente do Seu perdão.
Porque ao receber esse perdão validamos a morte de Cristo na
cruz;
- Que renovemos nossa
aliança interior
Que renovemos em nosso coração o pacto da cruz em desejarmos
ardentemente andar pela Sua Palavra;
-Que amemos a Jesus.
“JESUS falou assim e,
levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu
Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti” ( Jo 17:1 ; Cl 2:12 e 3:1 ; Gl 3:27 ).
O Espirito Santo, o Pai, os anjos do céu, e até o inferno
glorificam a Cristo.
Nós, os salvos, também devemos glorificar, amar e honrar a
Cristo neste tempo, dando o melhor de nós a Ele.
Pr. Fábio Alcântara (Com parágrafos de John Stott)
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