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domingo, 27 de dezembro de 2015

A reflexão de João



O Avivamento do Natal

1 João 4.7-16



10E o amor é isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou o seu Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados.

 14E nós vimos e anunciamos aos outros que o Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo.

 I - O avivamento dos relacionamentos no Natal

O Natal tem tudo a ver com relacionamentos. As pessoas se reúnem nessa data com parentes e amigos de longe. Eu estava em São Paulo e acompanhava a descida de aviões para o aeroporto. Em intervalo de 5 minutos um vinnha atrás do outro e fiquei pensando nas pessoas ansiosas em encontrar-se com as outras.

 Com Deus o Natal não é diferente. Ele veio restaurar relacionamentos consigo mesmo e promover relacionamentos de uns com os outros para mostrar que vive em nós.


II- Seu relacionamento conosco

Seu relacionamento conosco foi uma restauração através da sua encarnação para viver entre nós, e morte de cruz para uma quitação de dívida.

É quase certo que o apóstolo João tenha vivido muitos anos e que foi o último dos apóstolos a morrer. Assim, será bom ouvir sua reflexão madura sobre o significado e o propósito da encarnação.

E nós vimos e anunciamos aos outros que o Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo. (v. 14)

Essa é uma declaração direta sobre o Natal em que quatro substantivos se destacam: Pai, Filho, Salvador e Mundo.

Mundo é a palavra usada por João para descrever a sociedade sem Deus, que lhe desagrada e que se encontra sob seu juízo.

O termo Salvador indica que o mundo necessita de salvação, pois, embora as palavras pecado e salvação pertençam a um vocabulário tradicional que constrange a alguns e confunde a outros, não podemos descarta-las. Elas expressam realidades vitais que seria tolice ignorar.

Salvação é liberdade

– Liberdade da culpa, - de ofendermos a Deus e a sua vontade expressa na Bíblia. Vivemos culpados porque nos achamos errados o tempo todo;

- Do juízo, - da condenação imposta a nós por sermos réus condenados diante do justo Juiz;

- Do egoísmo, - pelo pecado nos tonar egoístas e assassinos dos outros;

- Do medo – a necessidade de fiarmos escondidos o tempo todo. De comer “doce escondido dos outros”

- e da morte.

E também para libertar os que foram escravos toda a sua vida por causa do medo da morte. (Hebreus 2.15)

 O Filho é o Salvador de que necessitamos; é Deus e é homem, cujo nascimento celebramos no Natal e cuja morte é o único motivo pelo qual Deus pode perdoar nossos pecados. Isso porque – para citar outra das declarações concisas de João – Deus “enviou seu filho como propiciação pelos nossos pecados” (v.10)

Além disso, o Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo. O Filho não veio de livre e espontânea vontade, muito menos lutou pela salvação com um Pai relutante em concede-la. Não, o Pai o enviou. O Pai tomou a iniciativa com base em seu imenso amor, pois, ao entregar seu Filho, ele estava entregando a si mesmo.


III- Nossa resposta

O que nosso Pai esperaria de nós nesta época de Natal?

- Que recebamos o presente do Seu perdão.

Porque ao receber esse perdão validamos a morte de Cristo na cruz;


- Que renovemos nossa aliança interior

Que renovemos em nosso coração o pacto da cruz em desejarmos ardentemente andar pela Sua Palavra;

 -Que amemos a Jesus.

“JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti” ( Jo 17:1 ; Cl 2:12 e 3:1 ; Gl 3:27 ).

O Espirito Santo, o Pai, os anjos do céu, e até o inferno glorificam a Cristo.

Nós, os salvos, também devemos glorificar, amar e honrar a Cristo neste tempo, dando o melhor de nós a Ele.
Pr. Fábio Alcântara (Com parágrafos de John Stott)

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