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terça-feira, 4 de junho de 2019

COM CRISTO NA ESCOLA DA ORAÇÃO


05

“Pai nosso, que estás nos céus”. Para apreciar corretamente essa palavra de adoração, devo lembrar que nas escrituras nenhum santo nunca se aventurou a se dirigir a Deus como seu Pai. A invocação nos coloca de imediato no centro da maravilhosa revelação que o Filho veio trazer de que seu Pai também é nosso Pai! O conhecimento do amor paterno de Deus é a primeira e mais simples, mas tambem a ultima e mais sublime lição na escola de oração.



06

“Santificado seja o teu nome”. Há algo aqui que nos atinge imediatamente. Enquanto geralmente nós primeiro levamos nossas próprias necessidades para Deus em oração e depois pensamos sobre o que pertence a Deus e Seus interesses, o Mestre inverte a ordem. Quanto mais cedo eu me esquecer de mim mesmo, desejando que Ele seja glorificado, mais rica será a benção que a oração trará para mim mesmo. Ninguém nunca perde aquilo que sacrifica para o Pai.



07

“Venha o teu Reino”. O Pai é um Rei e tem um Reino. O Filho e herdeiro de um rei não possui maior ambição do que a glória do reino do seu pai. Em tempo de guerra ou de perigo, isso se torna sua paixão. Ele não pode pensar em nada mais. Nada mais natural quando aprendem a santificar o nome do Pai do que almejar a gritar com profundo entusiasmo: “Venha o Teu reino”.



08

“Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”. Frequentemente essa petição é aplicada somente ao sofrimento da vontade de Deus. No céu a vontade de Deus é feita, e o Mestre nos ensina a pedir que a vontade seja feita na Terra como no céu: no espírito de reverente submissão e com disposição para obedecer.



09

“O pão nosso de cada dia nos dá hoje”.  Consagração a Deus e à sua vontade produz maravilhosa liberdade em oração para as coisas temporais: toda vida terrena é entregue ao amoroso cuidado do Pai.



10

“E perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Tal perdão é impossível sem um espírito perdoador para os outros: enquanto ser perdoado está voltado para o céu, perdoar está  voltado para a terra, a relação do filho de Deus. Em cada oração ao Pai devo ser capaz  de dizer que não conheço ninguém a quem eu não perdoe.

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