As (in) verdades de alguns provérbios.
Muito bem, meu caro, você gosta de provérbios. Pois, vou tentar comentar alguns dos seus preferidos:
O seguro morreu de velho – É, mas acho que eles morrerão tristes, chatos, sisudos e ainda correndo o risco de terem câncer, como qualquer outro que vive arriscadamente.
Em terra de sapo, de cócoras com ele – Se você acreditar mesmo nisso, um dia rastejará com os vermes.
Casa de ferreiro, espeto de pau – Parece lindo, mas lembre que esse dito não passa de um eufemismo para negligência, procrastinação e outras preguiças.
Em terra de cego, quem tem um olho é rei – Puxa, que “visão” de mundo horrorosa. Você quer dizer que basta uma vantagem física para sobrepujar todas as virtudes morais? Sério? Não acredito que você aceite um patife por rei só porque ele tem a vantagem de enxergar fisicamente.
Águas passadas não movem moinhos – Realmente! Porém, por favor, não se valha desse pensamento para tentar apagar o passado. O passado sempre ressurge como conseqüência no presente, e como antecedente do futuro.
A intenção é que conta – Ledo engano, amigo. Há outro ditado que nega este: A estrada para o inferno está cheia de boas intenções. Portanto, coincida suas intenções com seus atos.
Seja mais criterioso no que você diz e pense nas conseqüências de suas palavras, pois: Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.
Termino com um adágio pouco conhecido, para você meditar: Antes quebrar que torcer.
Shalom!
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