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terça-feira, 19 de junho de 2007

Ponha Ordem no Seu Mundo Interior


Achei interessante um livro que estava disponivel na Igreja para emprestimo e comecei a ler. Compartilho com vocês algumas partes que achei muito interessante. Quando eu terminar a leitura, podem emprestar. Vale a pena!


“O seu mundo exterior só estará em ordem quando você estiver firmemente convencido de que o mundo interior, espiritual, deve reger o exterior, o da atividade”.

Uma pessoa que deu muito pouca atenção ao seu mundo interior foi o escritor inglês Oscar Wilde. William Barclay cita uma confissão feita por Wilde:

“Os deuses tinham-me favorecido com quase tudo. Mas deixei fascinar pelo prazer, e vivi longos períodos de uma insensata e sensual satisfação pessoal... Cansado de estar sempre nas alturas, saí desesperadamente em busca das profundezas, à procura de novas sensações. Então, o que o paradoxo era para mim na esfera intelectual, a perversão passou a ser na esfera da paixão. Passei a não ter o mínimo respeito pela vida dos outros. Gozava o prazer onde quisesse, e depois seguia em frente. Havia-me esquecido de que todo e qualquer ato que praticamos no dia-a-dia constrói ou destrói nosso caráter, e que tudo o que praticamos ocultamente, no futuro, será proclamado do alto de um telhado. Deixei de ser meu próprio senhor. Não era mais o condutor de minha alma, e nem estava ciente disso. Deixara que o prazer me dominasse. Terminei em horrível infelicidade”.

O sistema de valores da nossa cultura ocidental tem contribuído para que deixemos de enxergar tal fato. Somos ingenuamente levados a crer que, quanto mais ativo o individuo é em sua vida pública, mais espiritual também. Achamos que quanto maior for uma igreja, maiores serão suas bênçãos celestiais. Quanto maior for o volume de informações que um crente tiver sobre a bíblia, pensamos, mais perto deve estar de Deus.

Cuidado com a aridez que há em uma vida superativa.

Certa vez, o presidente dos Estados Unidos John Quincy Adams, que estava em Washington, sentiu muitas saudades de seus familiares, que estavam em Massachussets, e mandou-lhes uma carta, dirigindo uma pequena mensagem de incentivo ou conselho para cada um dos filhos. Para a filha, ele abordou a questão do futuro casamento dela, falando sobre o tipo de homem que ela deveria escolher. Suas palavras revelam que ele dava grande importância ao fato de se ter uma vida interior bem ordenada:

“Filha, arranje para marido um homem honesto, e conserve-o honesto. Não importa se não for rico, desde que seja independente. Dê mais valor à honra e ao caráter moral dele, do que todas as outras circunstancias. Não se preocupe com outra grandeza que não a da alma, nem com outras riquezas que não as do coração”.


Shalom!

Um comentário:

Anselmo disse...

Boa tarde,caro pastor,mesmo eu não o conhecendo,quero lhe deixar uma observação.Eu li este livro e gostei muito,muito mesmo,mas gostaria que leia A Sedução do Cristianismo,de DAVE HUNT e T.A McMAHON e vamos ver se muda de opinião,como eu mandei.Deus o abençoe na leitura.