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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Jesus faz o que ninguém pode


Texto Bíblico:
Jeremias 6:14-20
…ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai […] qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma. —Jeremias 6:16

Se você já tentou consertar algum objeto e não conseguiu, vai gostar da placa que eu vi do lado de fora de uma oficina mecânica: “Consertaremos o que o seu marido já tentou”. Se o problema for o carro, o encanamento ou um eletrodoméstico, geralmente, estará melhor nas mãos de alguém capacitado e confiável.
O mesmo acontece com o pecado e as batalhas internas que resistem aos nossos esforços para consertá-los. Jeremias denunciou os profetas e sacerdotes gananciosos do seu tempo que “curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz” (Jeremias 6:14). Eles não podiam nem transformar a si mesmos nem levar o povo a uma transformação espiritual. Assim, o Senhor convocou o povo a seguir o Seu caminho: “…ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma…” (Jeremias 6:16).


Desenvolvimento
Muitas vezes nós já tentamos tudo na vida para melhorar: um casamento, uma profissão, a criação dos filhos/as, o emprego, entre muitas tentativas para melhorar de vida. Mas só Jesus pode consertar nossa vida. Muitas são as pessoas que se encontram desanimadas com o curso das suas vidas. Mas o Evangelho é boa notícia para todos os cansados e pecadores:


1) Jesus chama todos os cansados
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).

Só Jesus pode te dar descanso. Ninguém, nem ritual nenhum, nem líder religioso algum pode. Na época de Jesus tentavam dar bons conselhos vãos, sem conseguir levar ao verdadeiro remédio para a cura das almas cansadas.
O convite é claro: os cansados e sobrecarregados encontram em Cristo o descanso para suas almas. Não adianta correr para os outros; eles não podem te dar alivio, pois também estão cansados. Não adianta ir ao encontro de festas e entretenimento; sua alegria acabará ao fechar a porta do seu quarto. Não adianta ir às compras; amanha você já desejará algo novo e descobrirá sua alma vazia. O convite do Senhor Jesus é claro: venham a mim!
Se você está cansado e sobrecarregado, sua cura é Jesus. Você já se entregou a Ele?


2)- Jesus chama os atribulados
João 14.27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize
.

Jeremias denunciou os profetas e sacerdotes gananciosos do seu tempo que “curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz” (Jeremias 6:14). Se a “peça” do teu interior não está produzindo paz, saiba que só Jesus pode consertá-la. Paz é algo que só aquele que nasceu de novo tem. A bíblia diz que os ímpios não têm paz. Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR. (Isaías 48.22).
Encontramos muitas pessoas que vivem na escravidão do agito interior por falta de paz. Vivem sob constante guerra interior com tudo e com todos. Mas Jesus deixou a paz para nossa vida como ninguém poderia deixar. Uma paz que o mundo não tem para oferecer. Paz de alma só ele pode conceder, pois quando O encontramos, todas as nossas buscam cessam.
O ser humano busca novidades constantemente, tentando enganar-se. Pensam que uma situação diferente lhes daria paz. Mas encontramos muitos abastados sem paz e alegria. Por outro lado encontramos muitos pobres materialmente que são muito felizes e tranqüilos. Claro que também há muitos ricos felizes e pobres tristes, mas o segredo do conserto da nossa vida é Jesus. Ele pode te dar paz a todos. Você tem paz?


Conclusão
As mãos de Deus podem restaurar áreas das nossas vidas que tentamos consertar e nas quais fracassamos. Podemos ser restaurados através da fé em Cristo. Você precisa de conserto? Jesus quer trocar sua alma: tirar a tua vida e dar a Dele. A Bíblia diz: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; (João 1.12). Só recebendo Jesus como Senhor e Salvador deixamos de ser “ímpios”, para sermos “filhos e filhas”. Se você deseja receber Jesus, ore agora e Ele entrará na sua vida. Quando Deus perdoa, Ele tira o pecado e restaura a alma.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Comecei a ler este precioso livro


Bons livros é como se sentar diante de uma mesa farta.
Este é mais um que vale a pena.
Qual a diferença entre solitude e solidão? Solidão é estar só. Solitude é querer estar só, é buscar privacidade, um momento de quietude e silêncio.

Brennan Manning tem vivido diversos destes momentos ao longo de sua jornada espiritual. Convite à solitude apresenta seleções de momentos inesquecíveis do autor, nos quais ele se encontrou com Deus e consigo, nos mais diversos e imprevisíveis lugares.

Para ele, as lembranças são como presentes, verdadeiras dádivas, por isso devem ser revividas e constantemente trazidas à tona da memória.
Este é um livro de registros marcantes da jornada de fé de Manning, que convida você a reviver estes momentos junto com ele e a encontrar seus próprios momentos de solitude para ouvir a voz de Deus.

Nas últimas duas décadas, percorri meu país e o mundo, e com isso descobri que me conecto melhor com o outro quando me conecto com o meu eu interior. Quando consigo me desprender das pessoas e permito que o Senhor me liberte de uma dependência insalubre em relação a elas, mais eu consigo lhes dedicar minha existência, escutar com mais atenção, amar com mais altruísmo, falar com maior compaixão, brincar de maneira mais esportiva, me levar menos a sério e ter a plena consciência de que o meu rosto brilha sorridente sempre que me acho num jogo que aprecio completamente.

REcebi de um amigo

Graça e paz irmãos,

Vale a pena refletirmos:
"Um dia morri para George Muller, para suas opiniões e preferências, gosto e vontade; morri para o mundo, sua aprovação ou censura; morri para a aprovação ou acusação até mesmo de meus irmãos e amigos; e desde então tenho procurado apenas apresentar-me aprovado diante de Deus". George Muller.

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim". Paulo.


Em Cristo, aquEle que morreu por nós e nos fez morrer nEle,

Marco Sales

sábado, 19 de fevereiro de 2011

SEM AVISO

Este é um pequeno trecho do livro que indico ao lado, A DÁDIVA DA DOR. Se eu pudesse, daria um exemplar para cada médico, pois já se esqueceram de que a medicina é um dom a favor da humanidade e deve tratar o paciente como um todo e não como um mecânico.
O problema específico de Tania ocorre raramente, mas condições como lepra, diabetes, alcoolismo, esclerose múltipla, distúrbios nervosos e danos a coluna espinhal podem também resultar num estado de insensibilidade à dor estranhamente perigoso. De modo irônico, enquanto a maioria de nós procura farmacêuticos e médicos em busca de alívio para a dor, essas pessoas vivem constante perigo pela ausência dela.
Aprendi sobre ausência da dor quando trabalhava com lepra, uma doença que aflige mais de doze milhões de pessoas em todo o mundo. A lepra há muito provoca um medo que chega às raias da histeria, principalmente por causa das terríveis deformações que pode provocar se não for tratada. O nariz dos pacientes leprosos encolhe, as orelhas incham, e com o passar do tempo eles perdem os dedos e juntas, a seguir as mãos e os pés. Muitos também chegam a ficar cegos.
Depois de trabalhar algum tempo com pacientes na Índia, comecei a questionar a suposição clínica de que a lepra causava diretamente essa desfiguração. A carne dos pacientes simplesmente apodrecia? Ou seus problemas, como os de Tania, podiam ser remetidos à causa subjacente da insensibilidade à dor? Os pacientes de lepra talvez estivessem destruindo a si próprios sem saber, pela simples razão de lhes faltar igualmente um sistema que os avisasse do perigo. Ainda pesquisando esta teoria, visitei um grande leprosário na Nova Guiné, onde observei duas cenas terríveis que nunca mais esqueci.

Uma mulher num povoado próximo ao leprosário estava assando batatas num braseiro de carvão. Ela espetou um abatata com uma vareta afiada e a colocou sobre o fogo, girando lentamente a vareta entre os dedos como se fosse um espeto de churrasco. A batata caiu do espeto e fiquei observando enquanto ela tentava espetá-la sem conseguir, cada estocada fazendo a batata afundar mais na brasa. A mulher finalmente encolheu os ombros e olhou para o velho agachado a poucos passos dali. Ao ver o gesto, evidentemente sabendo o que era esperado dele, o homem arrastou-se até o fogo, enfiou a mão nas brasas, afastando os carvões ardentes para recuperar a batata, e depois voltou ao seu lugar.
Como cirurgião especializado em mãos humanas, fiquei estarrecido. Tudo acontecera depressa demais para que pudesse interferir, mas fui examinar imediatamente a mão do velho. Ele não tinha mais dedos, só tocos retorcidos cobertos de chagas supuradas e cicatrizes de antigos ferimentos. Aquela não era certamente a primeira vez que enfiara a mão no fogo. Aconselhei-o sobre a necessidade de cuidar de suas mãos, mas sua reação apática deu-me pouca confiança em que ouvira o que eu disse.

Alguns dias depois, conduzi um uma clínica de grupo num leprosário vizinho. Minha visita fora anunciada com antecedência, e ma hora marcada o administrador tocou uma campainha para chamar os pacientes. Fiquei com o resto do pessoal num pátio aberto, e no momento em que a campainha tocou, uma multidão de pessoas surgiu das cabanas individuais e das enfermarias em forma de barracas, vindo em nossa direção.
Um paciente jovem e animado chamou a minha atenção enquanto atravessava de muletas e com dificuldade o pátio, mantendo a perna esquerda enfaixada longe do chão. Embora fizesse o máximo para desajeitadamente apressar-se, os pacientes mais ágeis logo o deixaram para trás. Enquanto eu observava, o rapaz colocou as muletas debaixo do braço e começou a correr com os dois pés, um tanto inclinado e acenando violentamente para chamar a nossa atenção. Ele chegou ofegante quase na frente dos demais, e apoiou-se nas muletas com um sorriso de triunfo no rosto.
Pelo andar dele pude ver, no entanto, que algo estava muito errado. Andando em sua direção, percebi que as ataduras estavam ensopadas de sangue e seu pé esquerdo balançava livremente de um lado para o outro. Ao forçar um tornozelo já deslocado na corrida, ele pusera peso demais sobre o osso da perna e a pele arrebentara. Ele estava andando sobre a parte final da tíbia e com cada passo o osso nu tocava o solo. Os enfermeiros o repreenderam severamente, mas ele parecia orgulhoso de si mesmo por ter corrido tão depressa. Ajoelhei-me diante dele e descobri que pedrinhas e gravetos haviam penetrado até a cavidade óssea, o tutano, a medula do osso. Não tive escolha senão amputar a perna abaixo do joelho.

Essas duas cenas me perseguiram por muito tempo. Quando fecho os olhos, ainda posso ver duas expressões faciais, a indiferença cansada do velho que tirou a batata do fogo, a alegria efervescente do jovem que correu pelo pátio. Eventualmente, um perdeu a mão, o outro a perna; eles tinham em comum uma despreocupação absoluta com a autodestruição.
Por fim, Brand mostra que a dor e o sofrimento estão diretamente ligados à mente e é ali que se potencializa ou diminui.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quer muito?

E a cada um a sua obra.
MArcos 13.34

Faz mais pelo grande mundo de Deus aquele que faz o melhor em seu pequeno mundo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

CArgas pesadas 3

Como é possível a remoção dos fardos?
Quando abandonamos a religião da Felicidade
Tiago
1.12 Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.

A felicidade bíblica tem pouco a ver com o culto a si mesmo que encontramos no mundo. O que temos hoje é um modelo de contos de fada e das novelas da Globo com happy end. Mas ninguém conta o que virá depois do último capítulo.

Algumas vezes as pessoas que servem a Deus vivem com um “contrato de fé” não declarado. Por darem tempo e energia no trabalho para Deus, pensam que merecem um tratamento especial em troca. Mas descobrem que a vida é a mesma para todos, com suas dificuldades e crises.
Phillip Yancey conta sobre seu amigo Douglas. Ele vive em muitos aspectos uma experiência de Jó, experimentando o fracasso de um ministério, a morte de sua esposa por câncer, e ferimentos impostos a ele e seu filho por um motorista bêbado. Entretanto, Douglas aconselha: “Não confunda Deus com a vida.”
O seu segredo estava em lançar sobre Jesus toda a ansiedade que torna nossas vidas insuportáveis se não forem lançados sobre os ombros do mais forte.
Ouse confiar.

Felicidade Bíblica é Cristo em nós, a esperança da glória de Deus (Colossenses 1.27). Em cada página do Novo Testamento encontramos servos e servas entregando suas vidas por saber que a vida eterna estaria mais próxima. O apóstolo Paulo dizia categoricamente que o viver era ter Cristo e o morrer seria lucro (Filipenses 1.21).

Uma das maneiras mais eficazes de não sermos felizes é insistir em sermos felizes a qualquer custo. A religião da felicidade é uma religião cruel e talvez a melhor maneira de não enlouquecer esteja em não nos importar muito de enlouquecermos!

Existem muitas pessoas com vergonha de confessar sua dor, por medo de mostrar sua “fraqueza na fé”. O fardo se torna insuportável. A Bíblia diz que os discípulos não estão isentos da dor:

Mateus
10.22 Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.

Hebreus
12.7 É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?


Porém a promessa da presença do Senhor é constante:

Hebreus
13.5 Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.
13.6 Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?
13.7 Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram.
13.8 Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.

Ser feliz conforme este mundo e a religião centrada no homem é um fardo pesadíssimo. Crer e confiar na presença constante do Senhor é uma libertação dos fardos pesados que nos leva a confiar irrestritamente no nosso Pai.

Brennan Manning afirma:
Em meio aos eventos trágicos que nos deixam destituídos de qualquer possibilidade de entender as coiss, a confiança não exige explicações, mas volta-se para Aquele que prometeu: “não vos deixarei órfãos” (Jo 14.18). em face da pressão da necessidade de respostas e soluções para os problemas da vida – respostas que não nos chegam rapidamente – a confiança na sabedoria e no poder de Jesus Cristo sabe como esperar.