segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Novo Livro
Um novo livro saindo.
Este texto me deu muito prazer em escrever. Ficou um trabalho de primeira.
Espero que seja uma benção para a tua vida.
terça-feira, 18 de julho de 2017
Interessante
Assisti ao filme da história do criador do Mcdonalds. Muito interessante,
embora eu sempre coma Burguer King!! A história de Ray Kroc, que montou esse
império aos 52 anos.
Eis um comentário interessante que fez no filme:
Talento não supera. Não há nada mais comum do que talentosos
fracassados.
A genialidade não supera. Um gênio desconhecido é
praticamente um clichê.
A educação não supera. O mundo está cheio de tolos educados.
A persistência e a determinação são muito poderosos.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Fidelidade
Vocês, também, fiquem alertas, porque o Filho do
Homem vai chegar
quando não estiverem esperando. (Lucas 12.40)
A maior
necessidade do obreiro cristão é a prontidão para contemplar a face de Jesus
Cristo a cada momento. Isto não é fácil. Esta batalha não é contra o pecado,
dificuldades ou circunstâncias, mas uma luta contra viver tão absorvido pelo
trabalho para Jesus Cristo a ponto de não estar preparado para ver a face de
Jesus a cada momento. Nossa maior necessidade é olhar para Ele.
Jesus raramente
vem onde estamos esperando. Ele aparece onde menos esperamos, e sempre em
situações mais ilógicas. A única maneira de um servo estar preparado para as
visitas surpresa do Senhor, é sendo fiel. Essa prontidão não acontecerá pelo
serviço, mas da realidade espiritual que vivemos.
Se desejamos nos
preparar para Jesus Cristo, temos que parar de ser religiosos, achando que
temos um estilo de vida sublime, mas espiritualmente verdadeiros.
Todos nós aqui
nesta reunião somos líderes de uma igreja, e como tal espera-se que sejamos
espiritualmente vivos, conciliadores nos momentos de tensão e exemplos de
envolvimento na vida da Igreja. As pessoas deveriam nos ver como pessoas que
tem a expectativa de receber uma visita surpresa do Senhor a qualquer momento.
terça-feira, 23 de maio de 2017
sexta-feira, 14 de abril de 2017
É SEXTA-FEIRA SANTA
Ele morreu!
João 18-19
Hoje é sexta-feira. Dia de participar com o Senhor do seu
sofrimento. De lembrar tudo o que ele fez por nós. De ler a Bíblia. De orar. O grande
amor com que nos amou por nos libertar da escravidão de uma vida sem sentido. Dia
de lembrar que ele morreu a nossa morte para vivermos sua vida.
Os sofrimentos que o Senhor sofreu por nossa causa. De tão
poderoso, os seus carcereiros não conseguiram ficar de pé ao ter que prender o
criador do universo e caíram para trás (18.6). Mesmo assim tiveram que prender
o Senhor. O Rei do universo e incrivelmente amoroso teve que levar uma bofetada
por ter que falar a verdade para um dos seus subalternos, arbitrariamente
chamado de Grande Sacerdote (18.22).
Naquela sexta- feira ainda foi o dia de levar chicotadas. Nenhum
de nós sabe o que é isto. Nenhum de nós sabe o que é ter um soldado extravasando
sua força com um chicote na mão sob suas costas (19.1). Se não bastasse,
fizeram daquele que veio dar a sua vida por uma causa justa um verdadeiro
palhaço: colocaram uma coroa de espinhos sadicamente produzida para colocar na
sua cabeça, e ainda uma capa vermelha, imitando um rei, e exposto publicamente
como rei, para divertir os safados dos religiosos invejosos e doentes pelo
poder.
Então um Pilatos morto de medo de perder o poder e acuado
pelos religiosos judeus, e mesmo vendo a inocência de um homem verdadeiro na
sua frente, manda crucificar (19.16), numa cruz nojenta, na forma mais cruel de
morte que alguém poderia sofrer. Cravos nas mãos e nos pés e a ardência dos
lanhos nas costas e no corpo.
Essa foi a sexta feira que o Senhor experimentou. Ele foi
moído por amor a nós. Se temos paz hoje é porque Ele nos livrou da punição do
pecado. Nos deu o direito de chamar seu Pai de nosso Pai também (20.17). É dia
de orar. De agradecer. De relembrar que a nossa vida custou a vida do Senhor. Dia
de ler a Bíblia. De contrição.
Que nosso Senhor seja louvado. TUA É A GLÓRIA, E A HONRA
TAMBÉM. TUAS PARA SEMPRE, AMEM, AMÉM. TEUS OS DOMINIOS E OS TRONOS TAMBÉM. TEUS
PARA SEMPRE, AMEM, AMEM. GLÓRIAS NAS ALTURAS E NA TERRA TAMBÉM.
Estudo 3
AS RECOMPENSAS DO LUGAR SECRETO
A oração é uma atividade contrária à nossa natureza. Desde que nascemos somos feitos para ser autossuficientes. E a oração desafia tudo isso: trata-se de um ataque à autonomia humana.
Quando orares,
entra no Teu quarto, fechada à porta, orarás ao Teu Pai, secretamente... Mateus 6.6.
A oração é uma atividade contrária à nossa natureza. Desde que nascemos somos feitos para ser autossuficientes. E a oração desafia tudo isso: trata-se de um ataque à autonomia humana.
Além do mais, é
pela oração que desenvolvemos intimidade com o Pai. você só poderá sentir
prazer na vida espiritual com Jesus Cristo, se adquirir o hábito de cultivar a
Sua presença. Bill Hibels afirmou: a parte mais enriquecedora e recompensadora
da sua vida de fé estará na oração, e não em suas ações ou diligencia de
fidelidade a Deus. Aceitação,
fidedignidade, dom da paz, da graça – essas são as características do caráter
do Pai, que se tornarão mais vivas para você à medida que se dedica a cultivar
uma vida de oração.
Vamos abordar
aqui alguns requisitos para o desempenho da vida de oração confidencial. O primeiro, é ter um lugar íntimo ou
privado. Jesus é o nosso modelo de oração e Ele procurava sempre um lugar sem
muita agitação. A oração em um lugar secreto é um dos segredos da vida
privativa de oração. Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi
para um lugar deserto e ali orava. Marcos 1.35. Lugar exclusivo gera
mais intimidade.
Jesus sempre
buscava lugares que lhe proporcionasse certa exclusividade em Sua comunhão com
o Pai.
E, tendo-os despedido, subiu ao monte para orar. Marcos 6.46. Sua
preferência era sempre por alguns lugares isolados: Ele, porém, se retirava para
lugares solitários e orava. Lucas 5.16. Precisamos eleger um lugar sem
muito agito.
Deus é
onipresente, mas nós somos limitados e distraídos, por isso precisamos de um
lugar tranquilo para dar lugar a oração dos nossos corações inquietos.
“Enquanto a tempestade se aproxima, regozijemo-nos pela fé por causa de nosso
lugar atrás da porta fechada - em Cristo,” considerava com propriedade, J.
Charles Stern.
Se temos o
lugar, vamos separar um tempo. Um lugar e a agenda fazem parte de todo processo
de oração. Quando Jesus foi escolher os doze discípulos, Ele retirou-se para o
monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
Há sempre um
período de oração, que pode ser maior ou menor, na disciplina do intercessor. A
falta desta determinada ocasião, com frequência, ocasiona desistência e nós não
percebemos a importância de termos um momento especial para a oração.
Destine uns
minutos para o seu encontro com Deus e vá aumentando a medida que o
relacionamento for se tornando mais significativo. “Não cabe a você dispor de
seu tempo conforme seu agrado; ele é um talento glorioso de que precisaremos prestar
contas, tanto quanto qualquer outro talento”. O tempo dos adoradores é sagrado.
Agora, pense em ter um caderno ou planilha de
oração para anotar e consultar os pedidos. Esta é uma questão prática. A nossa
mente é muito dispersa e precisamos de um meio para dar objetividade, tanto às
súplicas como às respostas. Registrar os pedidos e datá-los é tão importante
como anotar e assinalar o dia das respostas. George Muller deixou marcado 5 mil
orações. Um dado curioso: ele tinha 5 amigos. Durante vários anos um a um foram
sendo convertidos. 36 anos depois 2 ainda não tinham sido salvos, mas no dia do
seu funeral, entregaram-se a Jesus. Suas orações eram sempre respondidas.
Orar é o
privilégio dos cristãos. É a ferramenta deixada a nós para recebermos socorro
do alto. O poder de Deus pode transformar circunstâncias e relacionamentos.
Pode nos ajudar a enfrentar as lutas diárias, curar problemas psicológicos e
físicos, remover dificuldades conjugais e suprir necessidades materiais.
Depois de ter um
lugar privativo, uma hora específica e um local determinado e fácil de ser
usado para poder registrar as petições e respostas - pense em poder aquietar a alma. Nada pode ser mais
importante para a concentração do que a calma da alma.
Uma das
propostas para conhecer a intimidade de Deus é esta: aquietai-vos e sabei que eu sou
Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. Salmos
46.10. Sabemos que esta iniciativa não é nada fácil. Como manter desassustado o
nosso velho coração, acostumado às palpitações desta vida frenética e
temerária?
A quietude da
alma no âmbito da oração é uma luta das mais complicadas que temos. Foi mais
fácil, para Jesus, sossegar o mar revolto, do que serenar a alma dos seus
discípulos assustados. Ficar despreocupado é um milagre que parece contrário ao
estilo e propósito da oração. Como podemos nos tranquilizar ao suplicar em
oração?
A inquietude da
alma é um prejuízo sutil para os momentos de intimidade com o Pai. John Bunyan
(preso 17 anos por pregar o evangelho) costumava dizer: “Se não tivermos
tranquilidade em nossa mente, o conforto exterior não fará por nós mais do que
fará um chinelo de ouro em um pé doente.” Precisamos do Espírito Santo para
aquietar a nossa mente trepidante. A oração acalma a tempestade da alma. Somente
em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação.
A oração
cultivada num quintal isolado do mundo tira a ansiedade. Quando trabalhamos, nós trabalhamos; quando oramos, o Pai trabalha por nós. Aqueles que não
oram, vivem sob cruel ataque ansioso. Rompem o elo com a paz de Deus e seu
poder, e o resultado disto é que passam a se sentir subjugados, assolados,
abatidos, humilhados e derrotados pelo mundo sem dó nem piedade.
Também, não é o
fervor que faz da oração uma flecha certeira. Sim, é bom que Deus nos ouça, mas
é melhor ouvi-Lo, antes. Andrew Murray insistia: - “A oração não é um monólogo,
mas um diálogo; a voz de Deus em resposta à minha é a parte fundamental. E,
ouvir a voz de Deus é o segredo da certeza de que ele ouvirá a minha”.
Se ouvirmos a
Palavra de Deus, primeiro, podemos orar de acordo com o que ela diz. Orar a Palavra de Deus é outro ponto
importante da vida de oração. É aqui que se encontra uma das chaves das
petições: E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma
coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. 1 João 5.14.
Não há
possibilidade de orar contra a vontade de Deus, se aquele que ora, ora em pleno
acordo com a Palavra. Além do que, como ensinava A. W. Pink: “Pedir em nome de
Cristo é deixar de lado nossa vontade e curvarmo-nos à perfeita vontade de
Deus.”
Agora que
podemos orar segundo a vontade de Deus, devemos pedir até que o nosso pedido
fique, de fato, em Suas mãos. Entrega a tua jornada ao SENHOR, confia
nele, e ele tudo fará. Salmos 37.5. Abrir mão do nosso controle não é
nada fácil.
A oração também
deve ir na base da confiança e entrega. Quanto mais ansiosa for a oração, mais
tempo demora a resposta. Porque Deus primeiro trabalha nossa ansiedade. Se você
orar querendo convencer Deus, certamente ficará muito desapontado. Se quando
mais você orar por algo, mais ansioso ficar, então é hora de parar de orar,
pois talvez essa intercessão pode estar disfarçada de desespero.
Aqui, temos uma
grande luta. Se o nosso pedido não ficar entregue, nós vamos continuar
entregando. Mas, se entregarmos, nossa luta arrefece e passamos a agradecer,
pela fé, a resposta que
ainda
não chegou, porque a fé vê o invisível. Temos que interceder até entregar.
Depois de entregue, agradecer até receber. Estes são dois movimentos vitais da
oração: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de
graças. Filipenses 4.6.
As petições são
características de criança. Como filhos de Deus somos, por um lado, crianças
carentes, suplicantes e dependentes, por outro lado, adultos agradecidos. A petição
fala da humildade de Jesus que dependia, em tudo, do Seu Pai. A gratidão diz da
Sua mansidão, que vivia em adoração, agradecido por tudo.
A vida de oração
deve ser permanente: ora, peticionando, ora, agradecendo. A escola de oração
com Jesus não deixa ninguém sem estímulo para conversar com o seu Pai. Se não
estamos suplicando, estamos agradecendo. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus para convosco. 1 Tessalonicenses 5:18.
Então busque um
lugar que seja adequado; coloque em sua agenda o espaço para orar; tenha algo
por perto para anotar; procure ficar em silêncio, aquiete-se; leia ou ouça um
trecho da Palavra de Deus; ore de acordo com a vontade de Deus exposta na
Bíblia; peça segundo a vontade de Deus até entregar; uma vez entregue, agradeça
até receber; e já que recebeu, ore e adore até o fim de sua vida aqui na terra.
É vida de oração.
SUGESTÃO
PARA UMA VIDA DE ORAÇÃO
1- Tome a decisão de cultivar o hábito de orar
Tomar uma decisão
exige se deparar com os valores que temos como prioridade. Se você faz da
oração uma prioridade, então ela encontrará espaço na tua agenda.
2- Tenha paciência com você mesmo
O hábito tem que
ser desenvolvido. Se falhar vários dias, comece de novo, e de novo, até formar
o hábito.
3- Transforme a interrupção em oração
Ore por aquilo
que te dispersou. Se ao começar a orar, veio o emprego na tua cabeça, ou as
dívidas, ou a família, comece a orar por esses motivos. Use os intrusos ao seu
favor. Essas vozes intrusas podem abrir uma conversa com o Pai.
4 - Não tenha pressa de orar
Temos que
planejar. Não pode ser no meio do agito da casa. Não adianta quere orar quando
todos começam a chegar em casa para jantar, almoçar, etc.
5- use as orações escritas e escreva orações
Ore o "Credo
de Jesus" (Pai nosso), ore os salmos. Se tiver raiva, ore o salmo 137
"filha da babilônia!!"
6- Crie ambiente pra sua oração
Coloque música,
uma almofada. Crie um ambiente.
Pr. Fábio Alcântara
quinta-feira, 30 de março de 2017
Segundo Estudo Sobre Oraçao
O CREDO DE CRISTO
De uma
feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus
discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos
seus discípulos. Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai... Lucas 11.1-4
Orar é muito
importante. Como já vimos, é ter intimidade com o Pai, tomar posse das dádivas
divinas e obstruir o caminho do inimigo. Quem ora tem uma vida espiritual viva
e o mundo é arrancado de dentro de si. Quem nasceu do alto aprende a orar com
seu sotaque do alto, com seu Pai celestial, de modo espiritual. A oração é uma
expressão do coração de alguém convertido por Deus.
Quando o Senhor
ensinou os discípulos a orar, ele expressou o seu credo. Muito mais do que uma
reza é uma confissão de fé. Aquele que ora o “Pai nosso”, declara dez
mandamentos de alguém que compreende a vontade do seu Pai, expressa na sua
palavra, a Bíblia.
Toda oração deve
ser um diálogo do filho com Seu Pai, por isso, Jesus, ao nos ensinar orar, orou
assim: Pai nosso, que estás nos céus... Mateus 6.9. Ele não disse, meu
Pai, mas, Pai nosso! Isto é muito importante. A oração é vista aqui como uma
conversa de família. Tudo faz crer que orar é uma relação familiar.
Jesus foi claro
em dizer que este Pai é coletivo e que Ele está nos céus. Logo, é alguém que
transcende o mundo físico. Há pelo menos 3 céus: o céu da atmosfera, o dos
astros e um outro que Paulo se refere como um lugar inefável. Seria o trono do
Pai? Mas o que há
neste terceiro céu? O que há depois do universo? Lendo o Apocalipse de João no
capítulo 21.10, encontramos: "...e me
transportou em espírito até uma grande e elevada montanha, e me mostrou a Santa
Cidade, Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus". (Apocalipse 21.10). No fim do capítulo
22, você pode entender o que existe neste terceiro céu! Ali está o
Paraíso! Ali está à casa de Deus. Este terceiro céu é a habitação para a maior
promessa feita à humanidade! A Salvação eterna. O lugar definitivo onde todos
que seguiram a Jesus Cristo habitarão pela eternidade. Então, nosso Pai está nos céus,
além de estar em nós.
Jesus ainda
disse que nós, ao orarmos, devíamos pedir que nosso Pai santificasse o Seu
próprio nome em nossas vidas. Santificado seja o teu nome. Só Ele mesmo tem o poder de tornar santo tudo
o que diz respeito a Ele. Se o Pai não nos santificar com a sua plena
santidade, nós seremos motivo de vexame ao Seu nome. A santidade dos filhos de
Deus é consequência da santidade do próprio Deus a eles conferida. Não há
santidade no ser humano sem que Deus mesmo lhe conceda.
Os filhos de
Deus são santos porque o Pai deles lhes garantiu a santidade do Seu nome sobre
eles. O apóstolo Pedro determina a ordem divina: sede santos, porque eu sou santo.
1 Pedro 1.16. Na oração, o primeiro pedido é pela santidade do nome do Pai na
vida dos filhos de Deus. Se não formos santos com a santidade de Deus, nada foi
feito em termos da salvação dos pecados. Sem santidade ninguém verá a Deus. Pai nosso, santificado seja o Teu nome. Em
nossa vida, em nosso lar, na nossa igreja, na nossa sociedade, na
evangelização, nos negócios, e por aí vai todo o tipo de petição que requer a
ação divina para que haja pureza de propósitos.
As duas petições
seguintes, na oração, são: venha o teu reino; faça-se a tua vontade,
assim na terra como no céu. Mateus 6.10. O Pai é nosso, porém, o reino
e a vontade são dEle. Só um Pai santo pode santificar o Seu nome, de tal
maneira, que o Seu reino e a Sua vontade sejam coerentes com o Seu caráter
soberano e, ao mesmo tempo, equilibrado com a Sua postura de Pai bondoso. O
nosso Pai amoroso reina sobre tudo.
O reino do céu e
o governo da terra só podem se afinar, se os filhos de Deus Pai se mostrarem
ávidos pela dependência da Sua soberania. Afinar o céu com a terra é, sem
dúvida, a maior expressão de autenticidade de um filho de Deus. Ele nos dará o
que pedimos se estivermos dispostos a obedecer à Sua Palavra.
Todo aquele que
conheceu a Jesus Cristo pede que a Sua vontade seja feita e pouco importa a sua
vontade própria, desde que o Pai esteja feliz, pois sabe que tudo está sob
controle divino. Aquele que deixa de lutar para prevalecer sua própria vontade,
descansa. Controlar tudo é muito desgastante e inútil.
Toda criança que
nasce no nosso planeta precisa logo de comida. Todo bebê já nasce com fome. Do
mesmo modo, as novas criaturas nascem de boca aberta, clamando: o pão
nosso de cada dia nos dá hoje. Mateus 6.11. Não acredito que esse
pedido seja por pão de trigo, mas pelo Pão que satisfaz a fome espiritual. Os
filhos de Deus têm fome de Deus e com certeza não morre, pois se satisfazem de
Cristo.
Jesus censurou a
ideia de alguém ficar preocupado com a comida do dia a dia e nos mandou
observar os passarinhos no campo. Ele também disse: Em verdade, em verdade vos digo:
não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai
quem vos dá. João 6.32. Então, o Pão nosso de cada dia não pode ser pão
de fermento, porém, o próprio Cristo, o único que pode matar a nossa fome
espiritual.
Depois de ser
santificado pelo próprio Deus e tornar-se submisso ao governo e vontade do céu,
todo filho de Deus se mostra disponível para perdoar. Perdoe os nossos pecados assim
como nós perdoamos aos que nos fazem mal. Mateus 6.12. Perdoar não é
opção para o filho de Deus. Se não perdoamos, sinal evidente de que Seus filhos
não somos. Não precisamos conviver com os desafetos, mas dar alvará de soltura.
Se realmente conhecemos a Cristo como
nosso Salvador, os nossos corações são quebrantados, não podem ser duros, e não
podemos negar o perdão. O perdão é a marca registrada de alguém que foi e
está sendo perdoado pelo Senhor Jesus. Só os perdoados, perdoam, de fato.
Então,
justificado em Cristo, purificado pelo Seu sangue, submisso ao Seu reino e, ao
mesmo tempo, dependente de Sua vontade, o filho do Altíssimo, alimentado da
suficiência de Cristo, perdoa com o perdão de Deus os seus inimigos, mas sempre
confiando que o Pai vai sustentá-lo quando estiver passando pelas ciladas do
Diabo e tentações da carne.
Estes são outros
dois pontos importantes de qualquer oração: não nos deixes cair em
tentação... Mateus 6.13. Todos os filhos de Deus são, em tudo,
tentados, neste mundo, e a pior tentação é querer viver sem tentações. O pedido
é para que não caímos quando formos tentados e, jamais, para sermos livres
delas. São as tentações que sempre nos fazem buscar a graça do Pai. Sem elas,
andaríamos nas nossas próprias forças, mas sabemos que só Aquele que venceu o
pecado pode nos dar a vitória sobre as tentações.
Se temos que
viver neste mundo caído, então, não estamos pedindo libertação da tentação, mas
da influência do Maligno. Deste sim, nós precisamos de livramento. ...mas
livra-nos do mal. Ele é o mais astuto, especialmente, quando vem
vestido de anjo de luz, com os Seus ministros se disfarçando de gente legal,
com um aspecto de justo e manipulador. Aqui está o perigo.
Livra-nos do
Maligno quando ele afirma que nós temos direito. Livra-nos dele e de sua turma,
ao nos aplaudir por aquilo que o Senhor fez através de nós. Livra-nos dos seus
ardis de nos distrair da oração, pois ele sabe que quando oramos sua derrota já
está decretada e, concede-nos que possamos orar assim, com toda confiança:
Com isto,
podemos declara que dEle é o Reino, o poder e a glória para sempre. Este final,
que não se encontra nos mais fiéis textos originais, vem da tradição da igreja
que tem o desejo de que tudo é Dele. Pois todas as
coisas foram criadas por ele, e tudo existe por meio dele e para ele. Glória a Deus para sempre! Amém! Romanos 11.36
Pr. Fábio Alcantara (Com Adaptações)
sábado, 18 de março de 2017
Oração para viver
A PARTIR DESTE DOMINGO, VOU COMPARTILHAR UMA SÉRIE DE ESTUDO SOB ORAÇÃO NA IGREJA. ORAÇÃO PÕE JESUS PARA O LADO DE DENTRO DA PORTA!
PAGAR O PREÇO OU RECEBER AS DÁDIVAS?
Blaise Pascal, o
célebre cientista e filósofo francês do século 17, experimentou um encontro
pessoal e surpreendente com Deus que mudou sua vida. Aqueles que compareceram
ao seu funeral viram um papel enrugado e gasto em suas roupas, próximo ao seu
coração, aparentemente um lembrete do que ele havia sentido e compreendido na
presença de Deus.
No papel estava
a mensagem escrita por ele: das dez e
meia da noite, até à meia noite e meia – fogo! O Deus de Jesus Cristo, não o de
filósofos e sábios, que pode ser conhecido por meio do Evangelho. Segurança.
Ternura. Paz. Lágrimas de alegria. Amém! Foi o relato do Êxtase de uma
pessoa rendida, durante duas incríveis horas, na presença de Deus.
Certa vez,
estava Jesus orando e quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor,
ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos. Lucas
11.1.
Como uma
realidade espiritual, a oração é uma semente que vem do coração de Deus e é
plantada no coração dos Seus filhos, para voltar para Ele. Como disse C. H.
Spurgeon: “As verdadeiras orações são como pombos-correios que encontram seu
caminho com extrema facilidade; elas não podem deixar de ir para o céu, pois é
do céu que procedem; elas estão apenas voltando para o lugar de onde vieram. ”
a oração deve ser uma reação humana à ação divina.
Um dos
ministérios mais difíceis, no reino de Deus, é o da oração. Talvez o mais. E,
além do mais, há pouco ou quase nenhum interesse por esse assunto. Jesus tinha
um grupo de 12 apóstolos, mas só um propôs a Ele que os ensinasse a orar. Pouca
gente se percebe motivada a orar, ou quer orar.
Orar não é
fácil. Trata-se de um diálogo de uma pessoa física com uma pessoa metafísica,
isto é, além da física. É a conversa dum ser que vive na esfera tridimensional,
com alguém que está numa outra dimensão, completamente fora da nossa. Como
posso falar com alguém que não vejo, não escuto e não percebo a sua presença
real? Somente pela fé. Alguém que realmente crê na presença invisível do
Espírito Santo. Caso contrário, tal pessoa se achará falando sozinha. Sem
fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele
existe e que recompensa aqueles que o buscam. Hebreus 11.6
Há muita
dificuldade em orar. É mais complicado orar, do que trabalhar. Hoje é muito
mais fácil encontrar um pregador do que um intercessor. Um cantor do que um
adorador secreto. Tudo o que exige o suor e o agito do corpo e da alma é mais
atrativo do que a quietude e confiança na oração, que exige paciência e um
aparente ócio. Falar com as pessoas sobre Deus é uma grande coisa, mas falar a
Deus sobre as pessoas é algo ainda maior. No nosso mundo, o agito da alma é
mais interessante do que a quietude da alma.
Além do mais,
caímos na teia da urgência, negligenciando aquilo que é importante. Vivemos o
tempo todo emaranhados em servir as expectativas alheias do que procurando
aquilo que realmente vai satisfazer os anseios mais profundos do ser humano,
que só se encontra na presença de Deus, nossa origem.
Uma outra
questão no processo da oração é o tempo que investimos no tema. “A maioria dos
problemas dos crentes modernos origina-se do tempo exagerado que passa usando
as mãos e do tempo insuficiente que passa usando os joelhos”, disse muito bem
Ivern Boyett. O pequeno valor que damos à nossa oração torna-se evidente pelo
tempo que dedicamos a ela.
Orar exige muita
concentração. Falar com alguém numa dimensão invisível e imperceptível, sendo
distraído, o tempo todo, por tudo o que é sensorial, requer um nível de atenção
fora de série. Jesus convidou três dos seus discípulos para orar com Ele, mas
vejam o que aconteceu: E, voltando para os discípulos, achou-os
dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Mateus
26.40. ainda bem que naquele tempo não havia “uatizapi”, senão os problemas de
Jesus seriam maiores.
Orar é sempre
uma luta espiritual intensa. Quem ora encontra-se num plano material, embora
trave uma guerra no mundo transcendente, porque a nossa luta não é contra o sangue e
a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste
mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.
Efésios 6.12. É o combate entre dois mundos: o material e o espiritual. A
igreja que não ora, colabora direto com o Diabo na expansão do seu império
maligno.
Orar não é um
assunto da pessoa natural. Trata-se de um expediente da vida espiritual. Só
atenta às realidades espirituais aquele que tem vida espiritual. O ser natural
pode rezar, repetir palavras e mantras; mas falar com Deus, nunca. A oração é
uma conversa espiritual de um filho de Deus com o seu Pai.
Oração é uma
realidade espiritual movida pela fé, e essa só funciona no mundo invisível. Ora,
ter fé é ter certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e ter
convicção de que uma coisa existe, mesmo quando não a vemos. Hebreus
11.1. Não existe fé nesta dimensão. Nesta, constatamos os fatos sensíveis.
Aquele que crê, fica tão seguro das coisas que estão acontecendo em uma outra
dimensão que não se preocupa com o balançar da cauda dos leões ao seu redor.
Daniel, o servo
de Deus, experimentou novas amizades felinas ao orar com fé. O Rei que o
maltratara pode ter ficado sem dormir, mas não aquele intercessor. O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos
leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante
dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum. (Dn 6.22). Aqui está a lição da serenidade: paz diante de Deus
e das pessoas.
A oração é uma
realidade espiritual manifesta apenas no ser espiritual, que tem a visão
espiritual. Nós não nos concentramos nas coisas que podemos ver, mas nas coisas que
não podemos ver. Pois o que nós podemos ver é temporário, mas o que não podemos
ver é eterno. 2 Coríntios 4.18. A oração é uma visão do invisível.
Não vamos pagar
preço nenhum para orar; mas vamos pagar caro se não orarmos! Não gosto de
ouvir, no meio evangélico, de que temos que pagar algum preço, pois Jesus pagou
um alto preço por nossa redenção, e jamais teremos que
gar alguma coisa
pelas dádivas que Deus nos deu. Não pagamos coisa alguma vivendo em oração, mas
pagaremos caro se não orarmos.
Oração é na
verdade, uma senha para sermos atendidos e recebermos as dádivas dos céus.
Aquele que nasceu de novo deseja a amizade com seu Pai e com seu Filho Jesus
Cristo. Além do mais, perde quem não ora, pois muito do seu trabalho seria
facilitado, com menos esforço e com mais produtividade. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de
graças. Filipenses
4.6
As reuniões de
oração são termômetros da vida espiritual da igreja. Nenhuma igreja é maior do
que suas reuniões de oração. Todos nós devemos orar em nosso lugar secreto, mas
se nós não orarmos juntos, como igreja, não somos uma igreja de verdade.
A igreja de
Jerusalém tinha o hábito de orar em comunhão congregacional, e, ao orar, o
Senhor se manifestava. Vejam essa ocasião, quando oraram pelos apóstolos que
foram presos: tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram
cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.
Atos 4.31. Assim como o fogo precisa de mais combustível para queimar com mais
força e vigor, assim a igreja precisa de maior ênfase na oração para se tornar
fervorosa.
Todos nós, na
igreja, temos diferentes dons, segundo a medida da graça, mas, como filhos de
Deus, como trigo legítimo, temos todos a capacidade espiritual de sermos
intercessores, portanto, todos nós somos vocacionados a participar da vida de
oração na comunidade espiritual.
Assinar:
Postagens (Atom)