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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sem ansiedade

Mateus 6.34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.

Somos tentados a buscar aquele dia em que não teremos mais nenhum problema.
Estou aprendendo a verdade acima, dita por Jesus. Temos que aprender a viver em Deus, todos os dias confiando em que Ele nos sustentará. Nesta terra, o dia sem problemas não chegará, mas o dia com Deus está sempre disponível. O dia esperado está na manifestação definitiva do Reino de Deus, onde este mundo não existirá mais.

Quando resolvemos as finanças, aparece a crise na familia; quando resolve esta, vem a crise no emprego; quando resolve este, vem a da doença própria, da familia, do pai, da mãe, dos filhos; quando resolvemos esta, vem a da igreja; quando esta se acalma, vem a da casa ideal; quando moramos nessa, abrubtamente temos que sair.... e assim vai a vida.

Quando pensamos que resolvemos uma coisa, aparece o próximo da fila.
No evangelho, damos um basta à ansiedade.
Portanto, aprendamos a viver cada dia saboreando a presença de Jesus. Sem ansiedade.

Shalom.

Vale a pena ler, da Ultimato, DE HOJE EM DIANTE...

A partir de hoje, com a ajuda de Deus, vou me disciplinar no que diz respeito à ansiedade. Farei isso a partir do Sermão do Monte. Ali está o impulso original que devo abrigar, alimentar e expandir. Jesus desaconselha a ansiedade e mostra a sua inutilidade. Ele me diz para eu não me preocupar com as necessidades básicas de cada dia, tanto de hoje como de amanhã (Mt 6.25-34).

O exercício diário que me imponho voluntariamente é repudiar tantas vezes quantas forem necessárias qualquer sentimento impregnado de aflição, angústia, ansiedade, desconfiança, inquietação, medo, preocupação, solicitude e tormento. Não será fácil por causa da minha natureza humana e por causa da cultura no meio da qual eu vivo. É possível também que eu já tenha adquirido o vício da ansiedade. Porém vou reagir, vou lutar, vou resistir, na esperança de que Deus me cure desse mal.

Sei que existem dois tipos de ansiedade -- a ansiedade real (ou racional) e a ansiedade irreal (ou irracional). Mas não pretendo justificar a ansiedade não imaginária e lutar apenas contra a ansiedade imaginária.

Estou ciente de que a ansiedade pode provocar distúrbios de saúde, como úlcera péptica, colite, asma e até doenças do coração. Sei também que ela pode tornar a minha vida e a vida dos que me rodeiam numa grande chatura ou mesmo num inferno. É muito desagradável conviver com uma pessoa demasiadamente ansiosa. Estou consciente de que a ansiedade é um pecado contra Deus, porque põe em dúvida o seu cuidado, a sua soberania, o seu amor, a sua providência. Logo atrás da ansiedade, está a incredulidade. É pecado por mais uma razão: o tempo e a energia gastos exageradamente com os cuidados desta vida -- o que comer, o que beber e o que vestir -- deveriam ser dedicados à expansão do reino de Deus, como Jesus explica no Sermão do Monte (Mt 6.33).

Para ser bem-sucedido na minha resolução de hoje, vou rever e memorizar textos que insistem no cuidado de Deus por mim: “Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá” (Sl 37.5); “Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá” (Sl 55.22); “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (Fp 4.6); “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5.7).

Mais uma providência pode me ajudar: não negar a minha ansiedade quando pessoas queridas disserem que sou ansioso nem quando a consciência e o Espírito me acusarem do pecado da ansiedade! Se eu agir assim, o Senhor certamente me curará, pois só ele pode fazer isso.

De hoje em diante a guerra contra a ansiedade está declarada e já começou!

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