A fé que se carrega na disposições da renúncia
Jamais ouviremos a voz de Deus para sacrificar nada nem ninguem. Hoje temos o evangelho com o caminho nítido que nos leva ao Pai, todo delineado.
Deus não nos chama mais a matar ninguém em sacrifício a não ser a nós mesmos!
Abraão tem que aprender a ultima lição: as vezes é melhor Deus sozinho, do que todas as promessas de Deus sem Ele. Temos a tendência de ficar cultuando as promessas de Deus. E o esquecemos.
Antes que o culto aos fins em si mesmo chegue, temos que ter a coragem de sacrificar todos os nossos “filhos” a Deus.
As vezes a verdadeira benção nunca chega porque estamos agarrados a Ismael, Agar, Isaque, etc,..
Enquanto não renunciamos, vamos ficando com as próprias forças, carregando no braço os isaques, as agares. Mas somos chamados a entregar tudo até as próprias bênçãos. Quando acreditamos que das pedras Deus pode suscitar filhos a Abraao. Ele creu assim.
São amputações que nos trazem benefícios. O Evangelho no máximo pede que entreguemos nossas vidas em confiança. Que nos manda fazer escolhas para vida. Mas parece que dar razão a Deus é muito penoso.
Abraão creu em Deus contra o absurdo. E a gente não crê em Deus nem no fluxo da mais absoluta razoabilidade do sentido da vida.
Shalom.
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