Não gosto de eleições. Sempre saí frustrado. Vejam estas
últimas. Me lembro que votei somente na primeira vez quando o Lula entrou. Grande
erro aquele sujeito pobre, pretenso trabalhador ter entrado e gostado tanto do
poder. Depois nem trovoada foi capaz de tirá-lo da primeira classe daquele
grande avião Brasiliano. Nas outras vezes, li muito, instruí o quanto pude quem
eu conseguia, mas não teve jeito: o povão colocou ele lá de novo. Parei de ler
a VEJA. Afinal para quê se instruir se os pensantes são voto vencido?
Depois veio a biju do Lula, a Dilma Ruimselff. Ruim pra ela e todo mundo. Na reeleição doía o estômago ver
a campanha política patrocinada pelo Pinóquio. Mulher sem caráter. Sua boca a
traía. Também não adiantou nada se instruir. Colocaram-na no poder e depois a
vimos fazer tudo o que disse que não faria. Ah, sabe o que aconteceu né? Três
meses depois já queriam tirá-la de lá. Agora sou a favor de que fique até o
fim. Quem a colocou deve ficar de mãos dadas com ela até o fim. Quem sabe assim
o povo aprende.
Agora também há eleições na Igreja amada que faço parte. Então o povo tem a mania de
escolher sempre os mesmos. Sabe, aqueles que não falam nada nos concílios, mas
não param de falar na fila de trás? Que não abrem a boca quando necessário? São
esses que a galera escolhe como delegados: homens, aqueles que não discutem
nada, nem que seja para pedir uma palavra de esclarecimento. Mas carregam um
manto invisível da sabedoria de uma história passada de sucesso que se tornou
cansativa. Tão eles lá! Digo homens, no sentido genérico, porque nem as
mulheres acreditam nelas mesmas, são machistas e votam naqueles...homens.
E os futuros Bispos e uma Bispa talvez? Não pode ser eu, claro.
Meu nome estará lá só por uma questão de homenagem, mas não passa do primeiro
escrutínio. No momento atual jamais seria. Não sei fazer nada de diferente. Nem
o milagre do crescimento... como nunca se viu na história desse país. Mas creio
e oro para que os futuros Bispos sejam pessoas equilibradas. Confiáveis. Íntegras.
Que amem a Igreja Metodista. Que não despreze os outros, que saibam reconhecer
o Reino de Deus nas pequenas coisas. Que traga o letárgico para um pouco de
movimento e o superativo para um pouco de letargia saudável. Mas nada de
expectativas. Como sempre, viajarei de volta convicto de que tudo terá sido do mesmo
jeito e meu engajamento fora inútil. “Aqueles”, estarão lá, e é claro, sem meu
voto. Nada terá mudado. Afinal, quando Deus ouviu o povo que queria um rei, deu
no que deu.
E se eu estiver errado, que tudo seja diferente. O tempo é
implacável e revelador.
Maranata. Vem Jesus.
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