Domínio próprio. Esse é o maior desafio de quem usa as redes sociais. Não raro é a rede nos tornar antissociais. Já sofri com isso de expressar-me sem medir consequências e me dar mal. Também já fui injustiçado. Nunca sairá da minha memória o dia em que precisei ir à casa de alguém me desculpar, altas horas, por algo que não fiz. Foi a maior humilhação da minha vida. Mas também já detonei amizades, deliberadamente pelo grilinho whatsapp. Burrice. Mas faz parte das trombadas existenciais.
Minha família sempre foi dada ao álcool. A cada passo presenciei altos barracos, pois quando a manguaça faz efeito, o sujeito vira uma espécie de “Chapolim” e fala tudo o que dispensa uma fita métrica verbal. Mas a diferença é que na roda de bêbados, a gente mandava o cara (ou a coroa) ficar quieto e o assunto morria ali, sem espalhar para uma miríade de curiosos dispostos a espalhar as chamas da maledicência. Na internet não tem jeito. Ninguém detém o meliante. Fala-se ao vento o que não se tem coragem de dizer pessoalmente. A internet é um tipo de mesa de bar onde se fala qualquer coisa como um bêbado inconsequente.
Aqui mesmo, para escrever estes 3 parágrafos (já é muito para internet, quase uma tese!), pensei e repensei. tirei algumas coisas que realmente penso, mas não é prudente expressar e só depois publiquei, ainda sabendo que alguns vão entortar o beiço.
Recentemente li de um autor que “as redes sociais dão o direito à palavra a uma legião de imbecis que antes falavam apenas na mesa do bar sem prejudicar a coletividade. Pensar é livre, publicar o que se pensa deve ser melhor ponderado pelos agentes pensantes”. Atentemos para a Palavra de Deus que diz: “A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser. Com o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a nossa vida em chamas. Tiago 3.6. Se você, como eu, deseja ser perfeito, cuidado com o “bar virtual”.
Maranata. Vem Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário