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quarta-feira, 30 de março de 2016

PARA PENSAR

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Deus não espera que submetamos nossa fé a Ele sem razão. Mas os próprios limites da nossa razão tornam a fé uma necessidade.  GFP
 
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OPINIÕES
 
 Neste mundo digital, onde somos tentados a ler e reagir a muitas situações, devemos tomar muito cuidado.
Harry Truman, ex-presidente dos EUA, tinha uma regra: qualquer carta escrita na hora da raiva tinha de permanecer sobre sua escrivaninha durante 24 horas antes de ser enviada. Se, após aquele período de “resfriamento”, ele ainda tivesse os mesmos sentimentos, enviaria a carta. No fim de sua vida, as cartas não enviadas de Truman enchiam uma grande gaveta da escrivaninha.
 
Nestes tempos de comunicação imediata, 24 minutos de sábia contenção nos poupariam de constrangimento! Em sua epístola, Tiago abordou um tema universal da história humana ao escrever sobre os prejuízos causados por uma língua descontrolada. “A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar…”, escreveu ele. “…É mal incontido, carregado de veneno mortífero” (3:8).

 
Os sábios fazem isto na modernidade das redes sociais na internet. Neste fervo político, admiro algumas figuras. Mas nunca posso me esquecer de que aqueles que defendemos hoje, desejaremos crucificar amanhã.
Se você não quer se aborrecer, seja prudente antes de se expor.
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MUNDANISMO
 
Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. Cantares de Salomão 2.15
Como são numerosas as raposinhas! Pequenas concessões ao mundo; desobediência à consciência nas pequenas coisas; pequenas indulgências para com a carne às custas das obrigações; pequenos lances de esperteza; atos maus nas pequenas coisas, para que resulte em bem; e os frutos da vinha são sacrificados! Hudson Taylor  

Buscando O que morreu entre os vivos!


Por que buscais entre os mortos ao que vive? Lucas 24.5.

As melhores notícias que o mundo já ouviu vieram de um túmulo. A história da Páscoa não termina numa noite de velório, mas na celebração de uma madrugada jubilosa. Jesus nunca oficiou um funeral, nem deixou margem para que fossem visitar o seu corpo na sepultura. A vida espiritual autêntica do Senhor Jesus não estaciona em cemitério nem corteja defunto. Não há visita de finados.

Maria havia chegado à conclusão do roubo do corpo de Jesus. Pedro e João tiveram uma revelação diferente, promovida pelas palavras que o Senhor havia dito sobre sua ressurreição, e que eles lembraram no instante em que viram o túmulo vazio. Um detalhe revelador que João testemunhara: o lenço que havia sido usado para cobrir a cabeça de Jesus não estava com o restante dos panos que envolveram seu corpo, mas estava enrolado à parte. ...e a faixa que tinham posto em volta da cabeça de Jesus. A faixa não estava junto com os lençóis, mas estava enrolada ali ao lado. (João 20.7) Como afirma Eugene Peterson, com a inteligência de um detetive, João deduz que roubo era algo fora de cogitação.

As religiões humanas falam dos seus líderes como homens que estiveram vivos, mas estão mortos, porém o Evangelho anuncia um Cristo que esteve morto e está vivo. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Apocalipse 1.17-18. Não temos túmulo sagrado em nosso culto, porque não temos cadáver. Nosso Evangelho não termina na morte, mas em vitória; não em túmulos, mas em triunfo. O cristianismo começa onde a religião termina – com a ressurreição. O Evangelho não glorifica o moribundo, como em outras religiões, mas elogia aquele que vive.

O cristianismo é essencialmente a pregação da mensagem viva da esperança que brota de um túmulo vazio. W. Robertson Nicoli disse que o túmulo vazio de Cristo foi o berço da igreja. Enquanto o velho judaísmo ocultava um cadáver no crepúsculo do seu penúltimo dia semanal, a fim de cumprir um descanso sabático engessado no legalismo, o novo cristianismo despontava na alvorada do primeiro dia, com a notícia radiante de um túmulo desabitado. O símbolo de nossa fé é uma cruz vazia e uma sepultura desocupada. A morte de Jesus e a sua ressurreição são as verdades centrais da história da igreja.

Não podemos explicar o surgimento da igreja sem a cruz onde Jesus morreu, para nos levar a morrer juntamente com Ele, e sem a ressurreição de onde recebemos a nova vida. Os Evangelhos não explicam a ressurreição; todavia, a ressurreição explica os Evangelhos e a nossa experiência de salvação. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. 1 Pedro 1.3. Nós somos salvos pela vida ressuscitada de Cristo. Por isso que a Bíblia diz que sem ressurreição, não há salvação do pecador E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados (1 Coríntios 15.17).

A grande comunicação da fé cristã se baseia no fato singular da ressurreição de Cristo. Fulton Sheen disse certa ocasião: Satanás pode aparecer com vários disfarces como Cristo, e, no fim do mundo, apresentar-se-á como benfeitor e filantropo; mas Satanás jamais poderá aparecer com as cicatrizes nas mãos. Há muitas fórmulas de falsificação e imitação no cristianismo. O amor dissimulado e a humildade fingida são bons exemplos. Há fraudes tão perfeitas que são capazes de enganar os melhores peritos. Mas ninguém poderá imprimir as feridas da cruz em seu próprio corpo ou remendar as marcas do Calvário no corpo vivo do Cristo ressuscitado.

Com isto. sem uma revelação especial e salvadora – a revelação que se centraliza no Senhor Jesus Cristo – não iremos conhecer a Deus nem poderemos conhecê-lo. Só o Espírito pode nos revelar o real senhorio de Cristo. O Senhor que deixou vago seu túmulo não deixou vago seu trono. Jesus não pode ser nosso Salvador, a não ser que seja primeiramente nosso Senhor. Se Aquele que ressuscitou é de fato teu Senhor, sua presença está para a tua vida como a lua está para a maré. Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Atos 2.36. Ora, se Cristo não é o seu Senhor, Ele também não é o seu Salvador. Não dá nenhum valor a Cristo quem não lhe dá valor acima de tudo, como seu Senhor.

Se a morte não pode manter a história de Cristo refém de um cadáver nem aprisioná-lo no fundo de um túmulo, tão pouco o desânimo poderá sepultar a esperança daqueles que se apoiam no poder de Cristo ressuscitado. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. 1 Coríntios 15.19. Se Deus está interessado em contabilizar os fios de cabelo de seu povo, certamente ele preservará suas cabeças com uma mentalidade de esperança, capaz de modificar as duras crises. Todas as bênçãos que Deus tem reservado para o ser humano encontram-se depositadas na pessoa do Senhor Jesus Cristo.

Qualquer pássaro pode cantar em um dia ensolarado, mas o canto de esperança pertence a uma espécie rara de fé, que sempre surge em meio às nuvens escuras da tempestade. Muitos costumam dizer: Hoje não tem sol. Mas isto não é verdade. Hoje o sol está encoberto; mesmo assim, a esperança vislumbra a sua luz, até diante das densas camadas. No coração do crente nunca se apaga a esperança da vitória, pois ele sabe que o berço da nova vida foi um túmulo frio da morte. Assim, não há tempo perdido em esperar, quando esperamos no Senhor ressuscitado. Os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Atos 4.33.

domingo, 20 de março de 2016

Ressurreição e esperança de uma nova vida


 
Mas Deus aceitou a obra de Cristo na Cruz, e com base neste fato ressuscitou-O de entre os mortos e recebeu-O na glória. Vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Hebreus 2:9.

Existe um ponto em que Deus e o homem têm que se encontrar. Deus, descendo em Graça às profundezas do coração humano, vem até a nossa condição de pecadores e faz provisão de um remédio apropriado, único e suficiente, capaz de nos libertar: Cristo. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36.

Um filho de Deus é nascido de Deus. Esta nova vida só pode ser dada em virtude da elevação do Senhor Jesus na Cruz, pois o homem é pecador e, como pecador, precisa morrer.

Não há vida nova sem a morte do homem para o pecado. Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Romanos 6:4.

Que revelação tremenda! Que fascinante obra do Espírito Santo! O homem natural, morto em delitos e pecados é por obra do Espírito de Deus, regenerado, isto é, o velho homem é substituído pelo novo.

Visto como o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude; pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. 2 Pedro 1:3-4.

Tudo isto implica que Cristo está em nós e que temos a vida Divina, e nada neste mundo ou no porvir poderá nos tirar desta posição. Este é o verdadeiro Deus: Ele nos deu o Seu Filho. Graças a Deus, pelo seu dom inefável.

O homem, por si só, isto é, com seus próprios recursos, jamais poderá vencer esta lei; não pode desarmar a morte com seu aguilhão, posto que, o aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a lei (1 Corintios 15: 56). Não pode, por sua própria energia, pôr de lado a sentença de morte. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Romanos 7:24.

Portanto, cada um de nós nasce neste mundo sob o domínio da morte. Em profundas trevas e absolutamente carentes de tudo o que necessário para ter comunhão com Deus. Isso ficou provado quando o nosso Senhor Jesus veio ao mundo. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. João 1:4-9b.

 

sexta-feira, 18 de março de 2016

A Fina Política dos Cidadãos do Reino


Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita. Gálatas 6.9

 Vivemos num tempo muito conturbado. Vivemos numa crise política e social que não se via há muito tempo. Muitos brasileiros estão descobrindo pela primeira vez o que é estar nas ruas exigindo postura dos governantes. Nesse mesmo ritmo, muitos não sabem bem como se comportar como cidadãos do céu enquanto ainda respiram o pó da terra. Nosso País está carecendo de sabedoria num tempo onde os ânimos estão exaltados.

Devemos saber que podemos sim participar do movimento segundo nossa consciência e sabedoria permite. Saber também que existem os fóruns apropriados para praticarmos a justiça fazendo cada um a nossa parte. Mas principalmente saber que política e futebol são assuntos que devemos tocar com o mesmo cuidado de um elefante se movimentando numa loja de cristais. Conciliar pontos de vista nesta área é tão possível como mudar o curso de um rio. Como cidadãos do céu, seu direito político neste mundo termina onde a santidade começa a enfraquecer.

Na igreja todo cuidado é pouco. O diabo gosta de pescar em águas agitadas. Você deve evitar ao máximo fazer parte contendas nesta época confusa. As amizades são mais importantes do que discussões tolas sobre assuntos onde não há consenso. A verdade de hoje não será a mesma de amanhã. Os personagens que você defende podem ter pés de barro, e o único legado que você poderá ter no futuro serão frutos do engano presente. Já vi amizades se esfacelarem por causa de políticos pés de barro.

O cristão autêntico é um embaixador dos Céus aqui. Sua linguagem deve refletir evidencias da vida de Cristo e o seu modo de agir precisa transparecer a postura coerente do próprio caráter de Cristo. Nossa vida como cristãos é uma vivência polida e amável com as outras pessoas sofridas deste mundo duro. Nossa postura ponderada diante dos outros amordaça a fúria e amolece a dureza do coração mais exaltado. Peca-se menos pelo excesso do que pela falta de polidez. Diz a Bíblia: A longanimidade persuade o príncipe, e a língua branda esmaga ossos. Provérbios 25.15

Ore pelo Brasil. Evite discussões tolas e contenciosas. Lembre-se de que somos peregrinos em terra estranha.

Pr. Fábio Alcântara

quarta-feira, 9 de março de 2016

A FÉ TRANSCENDE






Não pode ser explicada. A fe que não vai além da nossa cabeça, não é fé. Fé que se explica não é fé, é ciência.

A fé está para a palavra de Deus assim como a luz está para a minha visibilidade. Fé não é fundamentação em evidencias, mas na Palavra de Deus, a Bíblia.

A fé não é irracional, mas acima da razão. Agostinho disse: “Deus não espera que submetamos a fé a Ele sem razão. Mas os próprios limites da nossa razão tornam a fé uma necessidade”.

A fé, que não provem da razão, deve posta em duvida; e a razão que não leva à fé, deve ser temida. A fé vem através de Jesus Cristo. A carta aos Hebreus diz que Jesus é o autor e executivo da fé. Se a razão não pode compreender a fé, ela vai ficar um problema muito serio. Jesus viveu crendo no Pai, aqui na terra. Assim como nós devemos viver.