A terceira razão por que Paulo suportava melhor o sofrimento era que ele dava mais valor às coisas eternas do que às transitórias.
18 Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.
A ênfase do condicional indica que, enquanto mantivermos nosso olhar fixo (pela fé) na direção certa – olhando as coisas que não se vêem – daremos prioridades às realidades futuras, espirituais e, portanto, suportaremos com paciência e graça os sofrimentos desta vida. Quando falamos de “fé”, lembramos os textos de Hebreus 11.1,3,6). Deus dá maiores prioridades ao que não se vê.
Desde que Paulo reconheceu esta prioridade, nós também deveríamos reconhece-la – seja desfrutando tempos de bênçãos ou provações. Durante seu ministério, Paulo estava absorto com o mundo eterno e invisível; um reino no qual suas maiores preocupações eram adorar a Deus e a Jesus Cristo e salvar as almas das pessoas perdidas. Quando focalizamos nossa atenção nas coisas de real valor – eternas – as aflições e dificuldades temporais, até mesmo as mais severas, tornam-se muito mais suportáveis. Mas a chave para isso é a nossa perspectiva e prioridade eternas, como o Senhor Jesus instrui no Sermão do Monte (Mt 6.19-21).
Paulo continua sendo um exemplo extraordinário de como se deve lidar com o sofrimento. Ele não confiava em sua própria força ou em alguma formula secreta para uma vida bem sucedida. Em vez disso, sua chave para o sucesso era manter o foco de sua atenção no Reino de Cristo e na gloria de Deus. Para cumprir sua visão, Paulo dependia inteiramente do suprimento das riquezas espirituais de Deus: sua Palavra, Seu Espírito, Seu Filho e as orações dos crentes.
Shalom╫